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Herança surpresa: descubra como retirar dinheiro esquecido por falecidos

Milhões de brasileiros podem estar deixando de acessar valores esquecidos em contas bancárias ou outras instituições financeiras de parentes falecidos. Segundo dados do Banco Central, há mais de R$ 2,5 bilhões aguardando sendo ressarcidos por herdeiros, inventariantes e representantes legais.

De acordo com esta reportagem do Estadão, o montante, que pertence a mais de 4,59 milhões de pessoas já falecidas, pode ser consultado por meio da plataforma digital “Valores a Receber” do Banco Central.

O que é o Sistema de Valores a Receber?

Criado pelo Banco Central, o Sistema de Valores a Receber (SVR) permite que qualquer cidadão verifique se há dinheiro esquecido em contas de bancos ou outras instituições financeiras.

A plataforma, que foi lançada para centralizar dados de diferentes instituições, oferece uma maneira simplificada de buscar por esses valores, que muitas vezes ficam perdidos após o falecimento do titular.

Como consultar valores de pessoas falecidas?

A consulta é totalmente gratuita por meio do site oficial do programa. Confira abaixo o passo a passo para realizar a consulta:

  • Acesse o site oficial do Banco Central;
  • Insira os dados da pessoa falecida, como CPF/CNPJ e data de nascimento;
  • Em seguida, você descobrirá se há valores disponíveis para resgate, basta seguir as instruções para solicitar o saque.

Além disso, é necessário que o solicitante tenha uma conta gov.br com nível de acesso ouro ou prata para acessar uma área de consulta. Após entrar no sistema, basta selecionar a opção “valores para pessoas falecidas” e preencher os dados da pessoa falecida para obrigação com o resgate.

Quais são os próximos passos para resgatar o dinheiro?

Uma vez identificado que existem valores a serem resgatados, o responsável deverá entrar em contato diretamente com a instituição financeira listada no sistema.

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Ainda conforme o Estadão, a faixa de valor é informada, mas o montante exato não está disponível. Os valores são divididos em quatro categorias: de R$ 0,01 a R$ 10; de R$ 10,01 a R$ 100; de R$ 100,01 a R$ 1.000; e acima de R$ 1.000,01.

Cada instituição tem seus próprios requisitos para o resgate, sendo necessário fornecer documentos que comprovem a relação com o falecido, como certidões de óbito e o inventário. O prazo para devolução também varia de acordo com a política de cada instituição.

O que fazer se perder o prazo de resgate?

Conforme informado em nota oficial, após o prazo de 16 de outubro, será publicado um edital com os valores coletados pela União. A partir da publicação do edital, os cidadãos ainda terão mais 30 dias para realizar o resgate.

Caso o prazo adicional de 30 dias também não seja utilizado, ainda será possível reivindicar o valor judicialmente por até seis meses. No entanto, se não houver nenhuma ação depois desse prazo, o dinheiro esquecido será finalmente transferido ao Tesouro Nacional.

Colaborou: Gabrielly Bento.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Jéssica Anjos

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