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Ibovespa hoje: frigoríficos lideram ganhos e Hapvida (HAPV3) sofre na sessão

O Ibovespa hoje operou na contramão dos principais índices acionários americanos e terminou o dia no campo negativo, pressionado por uma nova decepção com as medidas de estímulo econômico da China. Nesta quinta-feira (17), a referência da B3 finalizou o pregão em baixa de 0,73% aos 130.793,41 pontos, depois de oscilar entre máxima a 131.715,84 pontos e mínima a 129.901,94 pontos, com volume negociado de R$ 17,7 bilhões.

Entre as ações de maior peso e liquidez, poucos nomes conseguiram se descolar do sinal negativo do Ibovespa. As exceções foram as ações do Itaú (ITUB4), que subiram 0,20% e do Bradesco (BBDC3;BBDC4) – as preferenciais avançaram 0,66% e as ordinárias, 0,45%.

Já a Vale (VALE3), principal ação do Ibovespa, cedeu 2,53%, após ganho de 1,91% na sessão anterior, quando investidores reagiram à prévia operacional do terceiro trimestre da mineradora. A ação da firma nesta quinta-feira foi impactada pela forte correção nos preços do minério de ferro, com a queda de 5,99% da commodity em Dalian, na China.

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Investidores se frustraram novamente com os anúncios de estímulo econômico pelo governo chinês, após o ministro da Habitação e Desenvolvimento Urbano e Rural da segunda maior economia do mundo, Ni Hong, dizer que Pequim aumentou a escala de empréstimos para incorporadoras qualificadas até o fim de 2024. O mercado esperava o anúncio de alguma medida nova de incentivo fiscal, o que não ocorreu.

Outra ação de peso que se saiu mal na Bolsa brasileira foi a Petrobras (PETR3;PETR4): com a PETR3 em baixa de 0,47% e a PETR4 em queda 0,75%, no fechamento. Os ativos não acompanharam a leve recuperação do petróleo, que subiu após quatro sessões no negativo. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para novembro fechou em alta de 0,40%, US$ 70,67 o barril. Já o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,31%, a US$ 74,45 o barril.

Em Nova York, Dow Jones e Nasdaq tiveram ganhos de 0,37% e 0,04%, respectivamente. Já S&P 500 ficou sem fôlego nos últimos negócios do dia e recuou 0,02%. Entre os papéis de destaque, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) disparou 9,79%, após o balanço da firma ser bem recebido pelo mercado. “O bom resultado foi impulsionado por melhora nas margens, que foram beneficiadas por maior utilização da capacidade existente e controles de custo”, afirmou a XP Investimentos.

O dólar hoje, por sua vez, inverteu o sinal nos últimos minutos e fechou em leve baixa de 0,10% a R$ 5,6596, depois de oscilar entre máxima a R$ 5,6880 e mínima a R$ 5,6585. O movimento foi de ajuste, já que o nível de R$ 5,65 que a divisa sustenta por três pregões é considerado elevado.

As maiores altas do Ibovespa hoje

As três ações que mais valorizaram no dia foram BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e Brava (BRAV3).

BRF (BRFS3): 2,66%, R$ 23,89

As ações da BRF (BRFS3) registraram a maior alta do Ibovespa hoje e finalizaram a sessão em valorização de 2,66% a R$ 23,89.  Os papéis da firma são beneficiados pelo alta cotação do dólar, já que a companhia é exportadora.

A BRFS3 está em alta de 1,06% no mês. No ano, acumula uma valorização de 73,06%.

Marfrig (MRFG3): 2,54%, R$ 13,73

Outro destaque positivo foi a Marfrig (MRFG3) que subiu 2,54% a R$ 13,73. “Estamos vendo uma retomada do setor de frigoríficos nas últimas sessões. As ações estão descontadas e não acompanharam o entusiasmo do mercado com estímulos da China no começo do mês”, explicou Gustavo Bertotti, head de renda variável na Fami Capital, ao Broadcast.

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A MRFG3 está em alta de 0,66% no mês. No ano, acumula uma valorização de 41,55%.

Brava Energia (BRAV3): 2,21%, R$ 17,57

Quem também se saiu bem foi a Brava Energia (BRAV3), que subiu 2,22% a R$ 17,57, acompanhando a valorização dos preços do petróleo no exterior.

A BRAV3 está em baixa de 0,4% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 32,38%.

As maiores quedas do Ibovespa hoje

As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Hapvida (HAPV3), Yduqs (YDUQ3) e Hypera (HYPE3).

Hapvida (HAPV3): -3,63%, R$ 3,72

Os papéis da Hapvida (HAPV3) lideraram as perdas do Ibovespa hoje, finalizando a sessão em baixa de 3,63% a R$ 3,72. Os ativos foram penalizados pelo avanço dos juros futuros no pregão.

A HAPV3 está em baixa de 7,25% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 16,63%.

Yduqs (YDUQ3): -3,59%, R$ 10,2

Quem também se saiu mal foi a Yduqs (YDUQ3), que caiu 3,59% a R$ 10,2, também pressionada pela alta dos juros futuros.

A YDUQ3 está em alta de 10,99% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 53,68%.

Hypera (HYPE3): -3,06%, R$ 25,94

Na lista de principais baixas do Ibovespa hoje, figuraram ainda as ações da Hypera (HYPE3), que cederam 3,06% a R$ 25,94. “A elevação dos juros de longo prazo no Brasil teve efeito negativo sobre firmas de setores cíclicos e de consumo, contribuindo para o desempenho desfavorável da Bolsa”, afirmou Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital.

A HYPE3 está em baixa de 1,07% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 25,54%.

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*Com Estadão Conteúdo

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Beatriz Rocha

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