Petróleo avança impulsionado por dados dos EUA e decisão monetária na Europa
Os contratos futuros do petróleo fecharam o pregão em alta e quebraram a sequência de queda registrada nas últimas quatro sessões, após operarem voláteis durante o dia. No fim da sessão, os ganhos prevaleceram, impulsionados pelos dados dos Estados Unidos e decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 0,40% (US$ 0,28), a US$ 70,67 o barril. O Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,31% (US$ 0,23), a US$ 74,45 o barril.
Os preços do óleo se fortaleceram após os dados de emprego e do varejo dos Estado Unidos mostrarem sinais de resiliência da economia americana. Ainda durante a manhã, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juros em 25 pontos-base, o que cooperou para a alta da commodity. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) americano informou uma queda de 2,191 milhões de barris nos estoques de petróleo nos EUA, contrariando as expectativas dos analistas de alta e impulsionando o preço do óleo.
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Hoje, no Reino Unido, o governo anunciou 22 novas sanções contra navios russos que transportam petróleo e gás natural liquefeito, limitando a oferta do óleo. Uma medida similar foi tomada pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, que impôs 18 sanções para firmas, indivíduos e embarcações de petróleo ilícito, que possuem laços com a rede do agente monetário dos Houthis, Sa’id Al-Jamal.
No Oriente Médio, onde as atualizações do conflito ajudam a moldar os preços do óleo voláteis, Israel confirmou a morte do principal líder do Hamas Yahya Sinwar. No entanto, em relatório, a Capital Economics colocou no radar dos investidores a possível retomada da produção de petróleo da Arábia Saudita em direção à sua capacidade. “A considerável capacidade excedente na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de produtores nos EUA significam que os preços poderiam facilmente cair pela metade”, explica.
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Autor: Estadão Conteúdo