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Fusão entre empresas de educação pode ajudar a consolidar setor, diz BofA

O Bank of America (BofA) avalia que, com a possível fusão entre Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3), a firma combinada teria 22% de participação no ensino a distância e as questões antitruste não parecem ser um problema.

Em relatório, os analistas Flavio Yoshida, Mirela Oliveira e Gustavo Tiseo destacam que o setor de educação no Brasil é muito fragmentado, especialmente no segmento presencial, e as fusões e aquisições podem ser o caminho mais rápido para a consolidação do setor.

No entanto, os profissionais ressaltam que o cenário de fusões e aquisições parece desafiador no curto prazo devido a mudanças na regulamentação do ensino à distância que trazem incerteza sobre sinergias potenciais; o valuation (valor do ativo) do setor em mínimos históricos; e a alavancagem elevada do segmento com a relação entre dívida líquida e Ebitda de 25 anos em 2,1 vezes.

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No caso de potenciais fusões e aquisições, o banco vê uma provável necessidade de medidas antitruste, especialmente no ensino à distância, enquanto no ensino presencial os desinvestimentos parecem “menos significativos”. “Acreditamos que as preocupações com o aumento de preços para os consumidores também poderiam ser uma preocupação para a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e, portanto, a consolidação inorgânica parece improvável neste momento”, ponderam no documento.

Ainda, no caso de uma potencial fusão entre Cogna e Yduqs, o BofA vê uma maior probabilidade de medidas antitruste em seis cidades. Supondo que as potenciais intervenções ocorram, a firma combinada deteria uma participação de 12% em ensino presencial e 22% em ensino a distância, ressalta o banco.

Os analistas observam que, olhando para a complementaridade da oferta, parece superior para o ensino presencial, uma vez que a Yduqs está posicionada como uma marca mais premium em relação à Cogna. “No EaD, como o foco é no mesmo perfil de alunos, o principal benefício a nosso ver seria aumentar a participação e se tornar a segunda maior firma”, finalizam no documento.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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