Embora a reação inicial ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) um pouco acima do previsto tenha sido tímida, as taxas de juros renovaram máximas, acompanhando o fortalecimento do dólar. A taxa para janeiro de 2027 chegou a bater 13% e a para 2029 foi a 13,030% por volta das 9 horas (de Brasília).
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Segundo dados recém-publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 subiu 0,54% em outubro, após ter avançado 0,13% em setembro. Com o resultado, o indicador registrou um aumento de 3,71% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 4,47%, ante taxa de 4,12% até setembro.
O resultado ficou acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado monetário consultados pelo Projeções Broadcast, que apontava para aumento de 0,51%. O intervalo das projeções ia de alta de 0,40% a avanço de 0,60%.
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O mercado também monitora as falas do diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen. Ao comentar o ciclo de aperto monetário, ele destacou a resiliência da economia, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo e desancoragem das expectativas de inflação. O Comitê de Política Monetária (Copom) decide sobre a Selic no dia 6 de novembro.
Às 9h25, os juros de depósito intermonetário (DI) para janeiro de 2026 estava em 12,795% frente os 12,764% do último ajuste. O DI para janeiro de 2027 subia a 13,000%, na máxima, de 12,959%, e o para janeiro de 2029 subia para máxima de 13,030%, de 12,976% no ajuste de quarta-feira (23).
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo
