A Petrobras (PETR3;PETR4) vai divulgar o seu balanço do terceiro trimestre de 2024 no dia 7 de novembro. O horário exato do balanço não foi divulgado – mas esses números costumam sair após o fechamento do mercado.
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Já o relatório de produção e vendas da Petrobras vai sair no dia 28 de outubro, depois do fim do pregão na B3.
A estatal encerrou o segundo trimestre deste ano com prejuízo de R$ 2,6 bilhões, ante um lucro de R$ 28,7 bilhões registrado no mesmo período do ano passado. O último prejuízo da Petrobras havia sido registrado no terceiro trimestre de 2020, e foi de R$ 1,5 bilhão. A receita de vendas da Petrobras no período subiu 7,4% frente ao segundo trimestre de 2023, para R$ 122,2 bilhões, e 3,9% em relação ao trimestre anterior.
O que a Genial Investimentos espera do balanço da Petrobras no 3T24?
A expectativa é de que o 3º tri da Petrobras apresente números sólidos mais uma vez. Essa previsão se baseia no preço médio do barril de Brent ao longo do terceiro trimestre de 2024, que foi em torno de US$ 77 por barril, na produção de 2,9 milhões de barris de óleo equivalente (BOE), no alto fator de utilização das refinarias (superior a 90%) e na cotação do dólar em cerca de R$ 5,50, segundo a Genial Investimentos.
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Neste trimestre, o investimento da firma deve alcançar US$ 4 bilhões, um aumento em relação aos pouco mais de US$ 3 bilhões registrados nos trimestres anteriores.
Com base nesses fatores, espera-se o anúncio da distribuição de R$ 1,03 por ação em dividendos regulares. A dúvida que permanece é se o tão esperado dividendo extraordinário será anunciado já neste terceiro trimestre ou apenas no quarto trimestre de 2024.
A análise da Genial Investimentos estima uma adesão de 90% ao Preço de Paridade de Importação (PPI) e prevê investimentos de US$ 15 a 18 bilhões para o período de 2024 a 2025, o que representa 85% do valor anunciado pela Petrobras em seu plano oficial. A distribuição de dividendos regulares também está atrelada à alavancagem alvo de 0,8x Dívida Líquida/EBITDA (métrica financeira usada para avaliar a solvência de uma firma e sua capacidade de pagar suas dívidas), inferior ao valor de 0,9x no segundo trimestre de 2024.
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Autor: Raphael Leites
