A sessão desta terça-feira é de grande volatilidade para os mercados globais, em meio à reta final das eleições americanas e importantes dados macroeconômicos que serão divulgados nos próximos dias. Nos Estados Unidos, após leituras divergentes de emprego pelo relatório Jolts (pior do que o esperado) e de confiança do consumidor (melhor que a estimativa), os rendimentos dos Treasuries voltaram a acelerar na alta, enquanto o dólar apresentava leve viés positivo em relação a divisas rivais. Nas bolsas, reagindo principalmente à temporada de balanços, os principais índices da Europa recuaram, enquanto nos Estados Unidos, Nasdaq e S&P 500 iniciavam a tarde subindo, destoando da leve queda do Dow Jones. Entre as commodities, a incerteza global impulsiona o ouro a uma nova máxima histórica, mas pressiona o petróleo, junto a dúvidas sobre a continuidade dos conflitos no Oriente Médio.
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No Brasil, o minério de ferro e a Vale apoiam novamente o Ibovespa pelo lado positivo, após relatos de que o governo chinês prevê emitir US$ 1,4 trilhão em dívida para estimular a economia. Por outro lado, as incertezas globais e domésticas e o recuo do petróleo pressionavam o índice pelo lado negativo. Por volta das 14h10, o principal índice da bolsa brasileira operava próximo da estabilidade, com leve recuo de 0,07% aos 131.105 pontos, enquanto o dólar tinha forte alta de 0,80% em relação ao real, cotado a R$ 5,76. Nos juros futuros, o movimento neste início de tarde era de alta ao longo dos vencimentos, em linha com o observado nos Treasuries, com investidores ainda céticos em relação ao anúncio do pacote de corte de gastos pelo governo nos próximos dias.
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Autor: Ágora Investimentos
