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Rumo ao IPCA + 7%? Risco fiscal leva Tesouro Direto para perto das máximas

O risco fiscal tomou o mercado brasileiro de vez, enquanto investidores aguardam com ceticismo alguma sinalização do governo em relação ao prometido pacote de corte de gastos públicos. O mau humor tem feito preço nos ativos brasileiros: nesta quarta-feira (30), o dólar chegou a bater os R$ 5,79, o maior patamar desde 2021. Mas os efeitos também são sentidos na renda fixa, com o avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro Direto.

O Tesouro IPCA+ com vencimento em 2029 é oferecida a uma rentabilidade anual de 6,84%, além da variação de inflação do período. É o maior nível de rendimento de 2024. Não é a primeira vez que as taxas alcançam tal patamar; na metade do mês, a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em outubro acima das expectativas do mercado também pressionou a curva de juros.

Os outros ativos híbridos, como o Tesouro Renda+ e Tesouro Educa+, operam com juros reais entre R$ 6,59% e 6,84%, a depender do prazo de vencimento.

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O Tesouro Prefixado com vencimento em 2027 oferece uma rentabilidade de 12,82% ao ano. Os títulos com vencimento em 2031 rendem 12,88%.

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Autor: Luíza Lanza

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