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Agenda econômica de novembro: Copom anuncia Selic, decisão do Fed e mais 14 eventos para o investidor acompanhar

O calendário econômico de novembro inclui uma série de eventos ligados ao mercado monetário nacional e internacional que os investidores devem manter no radar. São dados que podem movimentar o câmbio, títulos dos governos, taxas e as Bolsas de Valores.

Para este mês, serão compartilhados medidores da inflação e decisões de políticas monetárias ao redor do mundo. Dados da atividade e do mercado de trabalho também estarão em foco.

A agenda se concentra na América, Europa e Ásia, sendo o Brasil, Zona do Euro, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e China os principais destaques.

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Um dos eventos mais importantes para novembro é o anúncio da taxa de juros Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, no dia 6. Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano. A taxa corresponde ao aumento de 0,25 pontos percentuais e foi definida no dia 18 de setembro. Conforme mostra essa reportagem, a previsão é de que a Selic termine 2024 em 11,75%.

Outro evento que é importante ficar de olho é a reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos), cujas decisões impactam o mercado global. Em 6 de novembro, mesmo dia do Copom, na chamada Super Quarta, sai o anúncio do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) sobre a taxa de juro de curto prazo.

Em setembro, a autoridade monetária cortou a taxa de juros americana em 50 pontos-base para a faixa entre 4,75% e 5,00% ao ano, sendo esse o primeiro corte no país desde março de 2020.

Vale lembrar que, neste mês, o feriado de 15 de novembro (Proclamação da República) e 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) caem em dias úteis e não haverá negociações na Bolsa de Valores brasileira. Nos EUA, as Bolsas de NY também estarão fechadas no Dia de Ação de Graças (Thanksgiving) em 28 de novembro e encerram mais cedo no dia 29. Outra data que é importante destacar e que pode mexer com o mercado é a eleição presidencial nos EUA: dia 5 de novembro.

Confira aqui mais 14 eventos econômicos do Brasil e do mundo que devem estar no radar do investidor em novembro.

Decisão da taxa de juros

Além da decisão do Copom e do Fed no dia 6, o mercado aguarda o anúncio da taxa de juros do Banco da Inglaterra, no dia 7, e do Banco do México, no dia 14. As decisões dependem principalmente da perspectiva de crescimento e inflação dos países.

Ata Copom

A ata da reunião de política monetária é o documento elaborado pelo Banco Central com os detalhes do que foi discutido e decidido em relação às taxas de juros. No dia 12 ela será publicada pelo Copom.

Payroll

O relatório de emprego (Payroll) não-agrícola é um dos mais importantes relatórios econômicos mundiais. Por apresentar indicadores da economia dos Estados Unidos, seu impacto atinge os mercados monetários globais.

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O documento é elaborado pelo Fed e contém dados de geração de emprego, balança comercial e salário médio por hora no país norte-americano. O resultado sai no dia 1º de novembro.

Balança comercial

A balança comercial indica os valores das importações e das exportações de mercadorias. O relatório mostra o saldo de pagamentos do país, sendo que as exportações refletem o seu crescimento econômico, enquanto as importações mostram a demanda nacional.

Neste mês, aguardamos os resultados em 4 países. Confira quais e suas respectivas datas:

  • Estados Unidos: 5 de novembro;
  • Brasil: 6 de novembro;
  • China: 7 de novembro;
  • Alemanha: 7 de novembro.

PMI Industrial

O PMI Industrial, ou Índice de Gerente de Compras Industrial, mede a saúde e o nível de atividade do setor da construção.

A primeira parte da divulgação ocorre logo no início do mês, com o Brasil e Estados Unidos trazendo o dado no dia 1º. Em seguida, no dia 4, teremos o resultado na França, Alemanha e Zona do Euro.

PMI Composto

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto, ou PMI Composto, calcula as atividades de manufatura e serviços de um país.

Em novembro, investidores devem estar atentos à divulgação no Reino Unido, Estados Unidos e Brasil no dia 5, enquanto o da Zona do Euro sai no dia 6.

PMI do Setor de Serviços

O PMI de Serviços mede o nível de atividade de gerentes de compras na indústria da construção e se concentra em setores como varejo, turismo e serviços em geral.

Além disso, o indicador contempla dados sobre o volume de negócios, emprego e demanda por serviços. O mercado poderá acompanhar a publicação nos seguintes locais e datas:

  • China: 4 de novembro;
  • Alemanha: 5 de novembro;
  • Brasil: 5 de novembro;
  • Estados Unidos: 5 de novembro;
  • Japão: 5 de novembro;
  • Zona do Euro: 6 de novembro.

IPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPC) é um indicador da inflação e, em novembro, teremos divulgações em países da América, Ásia e Europa.

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No caso do Brasil, ele será anunciado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que traz o resultado sobre a cidade de São Paulo. Confira mais locais e datas:

  • Brasil: 4 de novembro;
  • México: 7 de novembro;
  • China: 8 de novembro;
  • Alemanha: 12 de novembro;
  • Estados Unidos: 13 de novembro;
  • França: 15 de novembro;
  • Zona do Euro: 19 de novembro.

IPCA

Diferente do IPC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) contempla todas as regiões do Brasil e é a medição oficial da inflação no País. Ele será divulgado no dia 8.

IPCA-15

O IPCA-15 se difere do indicador acima em razão do período de estudo em que é considerado. Em geral, o intervalo de tempo contempla desde o dia 16 do mês anterior até o 15 do mês de referência e na abrangência geográfica. É uma espécie de prévia do IPCA e será divulgado em 26 de novembro.

IPP

O Índice de Preços ao Produtor (IPP ou PPI) é um indicador de inflação que mede a variação nos preços médios recebidos pelos produtores nacionais de bens e serviços.

Nesse mês, veremos o dado na China no dia 8 e nos Estados Unidos em 14 de novembro.

IGP

O Índice Geral de Preços (IGP) é um indicador brasileiro e, neste mês, três dados relacionados a ele serão publicados.

O primeiro é o IGP-DI (Disponibilidade Interna), que registra a alta de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços ao consumidor final. Ele é medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e será divulgado em 6 de novembro.

O segundo é o IGP-10, que registra a inflação no período compreendido entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do atual. O seu lançamento será no dia 16.

Já o terceiro é o IGP-M (Mercado), conhecido como a inflação do aluguel, que calcula a variação de preços do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de coleta. Ele é utilizado como parâmetro de tarifas públicas, como energia e telefonia, em contratos de aluguéis e de prestação de serviços. Em novembro, ele será publicado no dia 28.

IBC-BR

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Além disso, ele ajuda a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic). O resultado será publicado no dia 14.

PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) é a medida mais ampla da atividade de um país e mostra a taxa de crescimento da economia como um todo.

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Nesse mês, será compartilhado o resultado trimestral da Zona do Euro e Japão no dia 14 e do Reino Unido no dia 15.

Com informações da Investing e do Broadcast. 

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Cecília Mayrink

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