A leitura da ampla vitória de Donald Trump, na disputa à Casa Branca, e do Partido Republicano no Senado e na Câmara, deu o tom dos negócios em todo o mundo nesta quarta-feira (6). A perspectiva de uma economia americana protecionista e potencialmente indutora de inflação levaram a uma forte valorização para o dólar em escala global e dos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), enquanto os índices de Nova York renovaram máximas históricas na sessão –com destaque para o Dow Jones, que avançou mais de 3% apoiado pela forte valorização das ações de grandes bancos, em meio à expectativa por regras mais flexíveis para o setor.
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Já na Europa, as principais bolsas encerraram a sessão no campo negativo, com receio dos investidores em relação a medidas protecionistas que poderão ser adotadas pelo novo presidente norte-americano.
No Brasil, a expectativa pelo anúncio do pacote de corte de gastos, que serviria como contraponto ao cenário de alta do dólar e dos Treasuries, arrefeceu o ambiente de stress do início do dia, com dólar invertendo a direção para queda e os vencimentos médios e longos da curva futura de juros encerrando o dia mistos. Na ponta curta da curva, em dia de decisão monetária pelo Copom, o movimento foi de alta.
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Na sessão, o Ibovespa recuou 0,24% aos 130.341 pontos, com giro monetário de R$ 24 bilhões, enquanto odólar recuou 1,26% em relação ao real, cotado a R$ 5,68.
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Autor: Ágora Investimentos
