Ibovespa Ao Vivo: Bolsa cai com eleição de Trump, cortes de gastos e Copom no radar
Ibovespa hoje
- Ibovespa cai aos 129 mil pontos, dólar comercial sobe a R$ 5,79 e juros futuros avançam. Ações de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) recuam.
- Dow Jones Futuro salta com vitória de Trump nos EUA; S&P500 bate recorde. Dólar hoje dispara após eleição de Trump.
- Haddad diz que rodada de reuniões com ministros sobre medidas fiscais está concluída.
- Copom: decisão sobre Selic sai hoje, com expectativa de alta de 0,50 p.p.
Confira as últimas dos mercados
Ibovespa reduz queda para 0,81%, aos 129.599,59 pontos
Presidente do México aguardará apuração oficial para reconhecer vencedor de eleição nos EUA
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse nesta quarta-feira que esperará para reconhecer formalmente um vencedor na eleição presidencial dos Estados Unidos até que a apuração de votos seja finalizada, depois que resultados preliminares da votação deram a vitória a Donald Trump.
Análise: Vitória de Trump gera enormes incertezas para o Federal Reserve
Promessas de republicano trazem dúvidas para a economia dos EUA e podem impactar as políticas do Federal Reserve.
Ações de Petrobras ampliam perdas; PETR3 cai 1,34% e PETR4 perde 0,88%
Produção e venda de veículos no Brasil crescem em outubro, diz Anfavea
A produção de veículos no Brasil somou 249,2 mil unidades em outubro, um salto de 24,7% em relação ao mesmo período do ano anterior e acréscimo de 8,3% ante setembro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As vendas de veículos cresceram 21,6% ano a ano, para 264,9 mil unidades. Na comparação mensal, houve aumento de 12,1%. Em 2024, a produção soma 2,1 milhões de veículos, alta de 8,9%, enquanto as vendas alcançam também 2,1 milhões no período, um incremento de 15% frente ao mesmo intervalo de 2023. As exportações no mês passado totalizaram 43,5 mil veículos, uma expansão de 39,2% frente a outubro de 2023 e um acréscimo de 4,6% em relação a setembro. No acumulado do ano, totalizavam 327,8 mil veículos, ainda um declínio de 7,4% em relação aos mesmos dez meses do ano passado. (Reuters)
Ações de Vale (VALE3) ampliam perdas, com -1,67%, a R$ 61,08
Petroleiras juniores caem juntas; PRIO3 cai 0,72%, ENEV3 perde 1,57%, RECV3 cai 2,15% e BRAV3 recua 2,26%
Ibovespa recua mais de 1% após vitória de Trump; Gerdau salta 6%
O sinal negativo prevalece na bolsa paulista nesta quarta-feira, em meio ao avanço nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano após vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos. Uma bateria de resultados corporativos também ocupa as atenções, com Gerdau entre os destaques positivos, com alta de 6,2% após balanço e anúncio de dividendos, enquanto GPA perde 4,69%, com desempenho trimestral também no radar. Investidores permanecem na expectativa do pacote fiscal, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmando que a rodada de reuniões com os ministros sobre as medidas está concluída. Investidores também aguardam a decisão de juros do Banco Central no final do dia. Apesar da redução de incertezas com o desfecho eleitoral na maior economia do mundo, a visão de que as políticas de Trump são potencialmente inflacionárias elevava os rendimentos dos Treasuries, o que tende a minar ativos de mercados emergentes. De acordo com o gestor Oliver Blackbourn, da Janus Henderson, o movimento nos títulos do Tesouro dos EUA ocorre devido à evolução contínua das expectativas da taxa de juros e ao potencial de aumento da inflação. Ele também destacou em comentário por email que o avanço nos futuros acionários norte-americanos não é surpreendente, dadas as indicações de que os republicanos tentarão manter os cortes de impostos existentes e fazer mais. (Reuters)
VXBR: índice de volatilidade na Bolsa brasileira sobe 4,02%, aos 18,64 pontos
Gol (GOLL4) e Abra firmam acorde de apoio ao plano de reestruturação, incluindo conversão de US$ 950 milhões em dívida garantida da Abra em novas ações da Gol
Ações de Gol (GOLL4) operam inibidas, com baixa de 0,89%, a R$ 1,11
Com Ibov em queda, somente 10 ativos sobem hoje; maiores altas são GGBR4 (+6,21%) e GOAU4 (+5,11%)
Futuros dos principais índices em Nova York disparam após vitória de Trump e com republicanos conquistando Parlamento
- Dow Jones Futuro: +3,02%
- S&P 500 Futuro: +2,15%
- Nasdaq Futuro: +1,62%
Dólar comercial perde força, com alta de 0,77%, a R$ 5,790, mínima diária
Premiê do Canadá parabeniza Trump pela vitória eleitoral
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, parabenizou Donald Trump nesta quarta-feira por sua vitória na eleição presidencial dos Estados Unidos, dizendo que a amizade entre as duas nações é invejada pelo mundo. “Sei que o presidente Trump e eu trabalharemos juntos para criar mais oportunidades, prosperidade e segurança para ambas as nossas nações”, disse Trudeau em um post na rede de mídia social X.
Embraer (EMBR3) renova máxima do dia, com alta de 2,40%, a R$ 50,25
Ibovespa tem forte queda após eleição de Trump e com Copom e corte de gastos no radar
O Ibovespa opera com forte baixa, na contramão do forte desempenho positivo do pré-mercado americano, após a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA. O Ibovespa cai 1,1%, aos 129 mil pontos, com baixa generalizada dos ativos da bolsa brasileira. Destaques para quedas de grandes bancos, Vale (VALE3), Petrobras (PETR4), varejistas e firmas de educação. O dólar comercial começou o dia disparando quase 2%, mas aliviou a alta para 1%, a R$ 5,81, enquanto os juros futuros (DIs) sobem por toda a curva de forma consistente. Na seara nacional, os destaques ficam por conta da decisão de política monetária do Banco Central (que deve elevar a Selic em 0,5 p.p.), dezenas de balanços corporativos e pela ansiedade em torno de medidas de cortes de gastos (que podem ser anunciadas em breve pelo governo). Analistas em geral entendem que os planos de Trump para restringir a imigração, de cortes de impostos e de tarifas abrangentes, se adotados, colocarão mais pressão de alta sobre a inflação e os rendimentos dos títulos. Nos EUA, o Dow Jones Futuro opera com alta de 3,20%, S&P500 avança 2,27% e Nasdaq Futuro sobe 1,67%. (Felipe Alves)
Siderúrgicas abrem em baixa, com CSNA3 e USIM5 caindo mais de 1%, mas GGBR4 e GOAU4 aceleram em torno de 6%, após balanço do 3T24 divulgado ontem
Embraer (EMBR3) mais uma vez abre na contramão das tormentas do dia e sobe 1,10%, a R$ 49,61
Varejistas em queda: AMER3, -0,59%; AZZA3, -3,68%; BHIA3, -1,68%; CEAB3, -2,00%; LREN3, -2,19%; MGLU3, -3,81%; PETZ3, -1,84%
Banco Central informa primeira parcial PTAX com compra a R$ 5,8000 e venda a R$ 5,8006
Ibovespa sai dos leilões com baixa de 1,26%, aos 129.009,56 pontos
Hapvida (HAPV3) abre com menos 2,05%, a R$ 3,34
B3 (B3SA3) abre sessão com queda de 2,83%, a R$ 10,66
Petro juniores começam sessão com fortes baixas: PRIO3, -2,48%; RECV3, -2,44%; BRAV3, -2,37%
Supermercadistas derretem nesta abertura: ASAI3, -3,78%; CRFB3, -4,40%; GMAT3, -2,22%; PCAR3, -4,69%
Frigoríficos começam dia com quedas amplas: BEEF3, -2,07%; BRFS3, -2,29%; JBSS3, -1,61%; MRFG3, -1,89%
Eletrobras abre sessão com quedas de 2,01% tanto em ELET3 quanto em ELET6
Aéreas iniciam sessão com baixas: AZUL4 tem menos 3,58% e GOLL4 recua 1,79%
Grandes bancos iniciam sessão com quedas: BBAS3, -0,84%; BBDC4, -1,36%; ITUB4, -1,38%; SANB11, -1,08%
Vale (VALE3) começa dia com queda de 1,26%, a R$ 61,34
Petrobras abre sessão com quedas de 1,07% (PETR3) e 0,73% (PETR4)
Apenas 5 ativos do Ibovespa abriram e baixa já é de 0,09%, aos 130,545,89 pontos, mínima do dia
Ibovespa abre, preliminarmente, com baixa de 0,04%, aos 130.613,17 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) abre, preliminarmente, com baixa de 0,01%, aos 2.029,55 pontos
Dólar alivia alta para +1,09%, a R$ 5,808
Vitória de Trump causa mais ruído ao resto do mundo, com política comercial mais agressiva, diz economista
André Diniz, economista-chefe para internacional da Kinea, pontua que “em termos de implicação para o mercado, a economia hoje é bem diferente de 2016, do primeiro mandato do Trump; 2016 não tinha uma situação fiscal tão ruim quanto hoje e tinha um grau de aperto da economia tão alto. Então, nesse sentido, a tendência é que políticas tarifárias ou políticas fiscais tendam a impactar mais a inflação. A gente não acha que as políticas fiscais vão ser o foco da história a gente acha que a política tarifária vai estar mais no foco da história. O impacto seria provavelmente até negativo em termos de crescimento de outros países do mundo”. Ele segue: “na parte fiscal, existe a tendência de que alguns cortes de impostos para as firmas sejam estendidos, mas isso seja compartilhado com cortes de gastos de modo a não piorar tanto o resultado do governo. É mais ruído porque, de novo, há uma política provavelmente comercial mais agressiva em relação ao resto do mundo. Isso tende a impactar países emergentes e principalmente os fluxos de capitais”.
Macron propõe que 27 estados-membros da UE coordenem estratégia após vitória de Trump
O presidente da França, Emmanuel Macron, propôs que os 27 estados-membros da União Europeia coordenem sua estratégia sobre como fortalecer a Europa, depois que Donald Trump venceu a eleição presidencial dos Estados Unidos, disse um porta-voz do governo francês nesta quarta-feira. Mais cedo, Macron usou a rede social X para parabenizar Trump pela vitória. (Reuters)
GPA (PCAR3) 3T24 mostrou eficiência operacional, diz banco
O lucro líquido do 3T24 abaixo da previsão do Itaú BBA, “principalmente devido aos resultados monetários líquidos piores do que o esperado, mas mostrou melhores resultados operacionais”. O banco destaca que as vendas aceleraram sequencialmente, com SSS (vendas mesmas lojas) em linha com a inflação de alimentos de 5%. “A margem bruta/Ebitda mostrou melhorias significativas, mas acreditamos que parte desses ganhos são atribuídos a créditos fiscais. O ambiente competitivo continua desafiador para os formatos de proximidade e supermercado e o GPA continua altamente alavancado, apesar das iniciativas de venda de ativos”. O BBA mantém a classificação market perform, com preço-alvo de R$ 3,70.
Dólar comercial alivia alta, mas ainda sobe forte, com +1,37%, a R$ 5,825, mínima do dia
ADRs PBRA e PBR da Petrobras caem, respectivamente, 1,55%, a US$ 12,10, e 1,66%, a US$ 13,03 no pré-mercado
Ibovespa futuro recua 1,36%, aos 130.110 pontos
Com vitória de Trump, Treasuries nos EUA aceleram com amplitude, por toda a curva
- Título de 2 anos: +0,071 pp, a 4,274%
- Título de 5 anos: +0,123 pp, a 4,295%
- Título de 7 anos: +0,158 pp, a 4,387%
- Título de 10 anos: +0,169 pp, a 4,457%
- Título de 20 anos: +0,187 pp, a 4,756%
- Título de 30 anos: +0,202 pp, a 4,652%
Vitória de Trump fará juros nos EUA permanecerem em níveis marginalmente mais elevados, segundo especialista
Marcos Moreira, sócio da WMS Capital, acreditamos que a vitória do Trump “irá fortalecer o dólar e no curto prazo poderá levar os juros nos EUA e permanecerem em níveis marginalmente mais elevados, visto que um dos maiores destaques da campanha eleitoral do Trump foi o discurso de corte de impostos”. para o especialista, “em um momento no qual a economia americana está com uma dívida colossal, ultrapassando 110% do PIB, cortes de impostos, que gera também queda na arrecadação, ao menos no curto prazo, poderá aumentar o déficit público e dificultar o trabalho do Fed em cumprir as metas de inflação”. Ele completa alertando que o cenário é ruim não apenas para o Brasil, mas para todos os países emergentes, afinal juros mais altos nos EUA significa menos fluxo de dólares para outras economias, como o Brasil.
ADRs da Vale caem 1,48%, a US$ 10,65, no pré-mercado
Eleição de Trump requer uma política fiscal no Brasil mais austera e atenta ao equilíbrio, diz professor
Gesner Oliveira, sócio da GO Associados e professor da FGV, diz que “a vitória de Donald Trump, de forma acachapante e um fortalecimento muito grande dos republicanos, reforça a ideia de que haverá mais protecionismo, uma tendência maior à pressão inflacionária e consequentemente a elevação da taxa de juros. Naturalmente são processos graduais, não se espera que aconteça imediatamente, mas essa é a expectativa, de juros maiores nos EUA, dólar mais forte, consequentemente moedas emergentes mais desvalorizadas, acentuando a expectativa de desvalorização do real”. O professor também entende que no Brasil, “o impacto é de expectativa dessa desvalorização, uma pressão inflacionária decorrente dessa desvalorização e, consequentemente, a necessidade de uma maior atenção à inflação, reforçando a necessidade e premência de uma política fiscal mais austera e mais atenta ao equilíbrio fiscal, justamente para evitar expectativas de uma elevação muito grande da taxa de juros e desse controle do processo inflacionário”.
Haddad: é difícil dizer se vai ter impacto no Brasil a vitória de Trump
Haddad: Trump vai ter muitos graus de liberdade com a vitória inequívoca também no Parlamento
Haddad: cenário externo já vem sendo desafiador há um tempo
Haddad: o discurso pós vitória já é um discurso mais moderado do que na campanha, temos que aguardar um pouco e cuidar da nossa casa, do Brasil, qualquer que seja o cenário externo
Política externa imprevisível de Trump terá pela frente “mundo em chamas”
Enquanto fazia campanha para reconquistar a Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump disse que seria capaz de acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia em 24 horas, alertou que Israel seria “erradicado” se ele perdesse a eleição e prometeu novas tarifas sobre as importações chinesas. Agora que Trump venceu, muitos no país e no exterior estão fazendo uma pergunta urgente: ele cumprirá sua longa lista de ameaças, promessas e pronunciamentos sobre política externa? O republicano ofereceu poucos detalhes específicos sobre o tema, mas seus apoiadores dizem que a força de sua personalidade e sua abordagem de “paz por meio da força” ajudarão a submeter líderes estrangeiros à sua vontade e acalmarão o que os republicanos descrevem como um “mundo em chamas”. Políticos republicanos culpam o que veem como fraqueza demonstrada pelo atual presidente Joe Biden pelas crises globais, embora democratas rejeitem essa acusação. (Reuters)
Haddad: entre o que foi dito na campanha (de Trump) e e o que vai ser feito, já sabemos pelo passado, as coisas às vezes não se traduzem
Haddad: na campanha, foram ditas muitas coisas que causam apreensão não só no Brasil, mas no mundo todo, nos emergentes, nos países endividados
Haddad: o dia amanheceu no mundo mais tenso (referindo-se à vitória de Trump)
Haddad: penso que há um consenso em torno do princípio (do arcabouço fiscal no governo)
Haddad diz acreditar que rodada de reuniões com ministros sobre medidas fiscais está concluída
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que todos os ministros do governo estão “muito conscientes” da tarefa de reforçar o arcabouço fiscal, acrescentando que a rodada de reuniões pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se discutir medidas fiscais foi concluída. Falando a jornalistas, Haddad apontou que o próximo passo do presidente provavelmente será pedir uma conversa com os presidentes das duas Casas do Congresso para que se discuta o envio das medidas fiscais para análise dos parlamentares.
DIs: juros futuros abrem dia com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 11,376 | 0,032 |
DI1F26 | 13,000 | 0,185 |
DI1F27 | 13,170 | 0,225 |
DI1F28 | 13,180 | 0,230 |
DI1F29 | 13,170 | 0,240 |
DI1F31 | 13,090 | 0,230 |
DI1F33 | 12,990 | 0,230 |
DI1F35 | 12,880 | 0,230 |
Ações da Tesla disparam com vitória de Trump na corrida presidencial dos EUA
As ações da Tesla dispararam 15% nas operações de pré-mercado nesta quarta-feira, após o republicano Donald Trump reivindicar a vitória na corrida presidencial dos EUA contra a vice-presidente democrata Kamala Harris. O presidente-executivo da montadora de veículos elétricos, o bilionário Elon Musk, tem sido um defensor declarado de Trump neste ano e apoiou o ex-presidente durante toda a campanha eleitoral. Musk também promoveu o ex-presidente em sua plataforma de mídia social X. Trump disse que estabeleceria uma comissão de eficiência governamental liderada por Musk, se vencesse. “Ainda não está muito claro o que acontecerá com os subsídios para veículos elétricos. É provável que uma política mais conciliatória seja adotada”, disse Susannah Streeter, head de money and markets da Hargreaves Landsown. “É provável que ele queira manter Elon Musk ao seu lado e, se o prometido papel consultivo do governo for concretizado, Musk exercerá mais influência.” (Reuters)
Índice EWZ cai 2,99% na pré-abertura dos EUA
Futuros de Bitcoin (BITFUT) começam sessão com forte avanço de 9,33%, aos 440.500,00
Minidólar com vencimento em dezembro (WDOZ24) começa dia com alta de 1,48%, cotado a 5.850,00
Mini-índice com vencimento em dezembro (WINZ24) começa dia com baixa de 1,26%, aos 130.260 pontos
Lula parabeniza Trump e diz que mundo precisa de diálogo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou nesta quarta-feira Donald Trump pela vitória na eleição presidencial dos Estados Unidos, desejou “sorte e sucesso” ao novo governo dos EUA e disse que o mundo precisa de “diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade”. Em publicação na rede social X, Lula também afirmou que “a democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada”. Trump, do Partido Republicano, obteve os votos necessários no Colégio Eleitoral para voltar à Casa Branca em janeiro, de acordo com projeção da Edison Research, derrotando assim a candidata democrata, Kamala Harris, por quem Lula havia manifestado preferência. (Reuters)
Dólar comercial amplia ganhos, com +1,90%, a R$ 5,854
Ibovespa futuro amplia perdas, com -1,41%, aos 130.040 pontos
Dólar comercial abre em alta de 1,56%, cotado a R$ 5,835 na compra e a R$ 5,837 na venda
Dólar futuro abre em alta de 1,50%, cotado aos 5.853,00 pontos
Ibovespa futuro amplia queda, com -1,11%, aos 130.440 pontos
Ibovespa futuro abre em queda de 0,97%, cotado aos 130.615 pontos
China diz que trabalhará com os EUA, mas rivalidade maior com Trump é esperada
A China trabalhará com os Estados Unidos com base no respeito mútuo , disse o país nesta quarta-feira, uma vez que Donald Trump conquistou a vitória na eleição presidencial, mas estrategistas disseram que Pequim está se preparando para uma amarga rivalidade entre as superpotências em questões de comércio, tecnologia e segurança. “Nossa política em relação aos EUA é consistente”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, em uma coletiva de imprensa regular em Pequim, quando perguntado sobre como o retorno de Trump à Casa Branca afetaria as relações entre os EUA e a China. “Continuaremos a ver e a lidar com as relações entre a China e os EUA de acordo com os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação”, acrescentou. No entanto, estrategistas chineses disseram que esperam uma retórica mais inflamada e tarifas potencialmente incapacitantes de Trump, embora alguns tenham dito que sua política externa isolacionista poderia dar a Pequim um vácuo para expandir sua influência global. (Reuters)
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Vitória eleitoral de Trump nos EUA reverberará na economia global
A vitória de Donald Trump na corrida para se tornar o próximo presidente dos Estados Unidos terá consequências econômicas para o resto do mundo que provavelmente serão profundas e bastante imediatas. Enquanto os líderes mundiais lhe davam os parabéns, Trump afirmou nesta quarta-feira que recebeu um “mandato poderoso” para governar. Se ele colocar em prática apenas uma fração de suas promessas — desde tarifas comerciais mais altas até desregulamentação, mais perfuração de petróleo e mais exigências aos parceiros norte-americanos da aliança militar ocidental Otan — a pressão sobre as finanças governamentais, a inflação, o crescimento econômico e as taxas de juros serão sentidos em todos os cantos do mundo. O Partido Republicano de Trump também garantiu o controle do Senado dos EUA e estava obtendo ganhos na Câmara dos Deputados, o que pode facilitar para o presidente legislar sobre suas propostas e aprovar nomeações importantes. “As promessas fiscais de Trump são seriamente preocupantes — para a economia dos EUA e para os mercados monetários globais — pois prometem expandir enormemente um déficit já excessivo, ao mesmo tempo em que ele ameaça minar instituições importantes”, disse Erik Nielsen, consultor econômico chefe do Grupo UniCredit. “É preciso concluir que Trump representa uma ameaça séria — e até agora muito subestimada — ao mercado do Tesouro dos EUA e, portanto, à estabilidade financeira global”, disse Nielsen. (Reuters)
Lupi diz não ter ‘o que cortar’ da Previdência e que é contra mudança no mínimo
ministro disse que, nas discussões no governo sobre o pacote de corte de gastos, não há “nenhum corte previsto na Previdência Social”.
Governo cria grupo de trabalho com Febraban para reduzir spread bancário
GT discutirá alternativas para reduzir o spread bancário – a diferença entre o custo do dinheiro para o banco e o quanto ele cobra para o consumidor na operação de crédito.
CME/FedWatch: projeção de redução de 0,25 pp dos juros amanhã está em 96%
07/11 | 18/12 | |
4,75%-5,00% | 4% | 1% |
4,50%-4,75% | 96% | 27,9% |
4,50%-4,25% | – | 71% |
Irã minimiza importância das eleições nos EUA e se diz pronto para confronto
Os meios de subsistência dos iranianos não serão afetados pelas eleições nos Estados Unidos, disse a porta-voz do governo, Fatemeh Mohajerani, nesta quarta-feira, depois que Donald Trump declarou vitória na votação presidencial. Autoridades árabes e ocidentais disseram à Reuters que Trump pode reimpor sua “política de pressão máxima” por meio de sanções mais severas contra a indústria petrolífera do Irã e dar poder a Israel para atacar suas instalações nucleares e realizar assassinatos. “As eleições nos EUA não são realmente da nossa conta. Nossas políticas são estáveis e não mudam com base em indivíduos. Fizemos as previsões necessárias anteriormente e não haverá mudanças no modo de vida das pessoas”, disse Mohajerani, de acordo com a agência de notícias semioficial Tasnim. A Guarda Revolucionária não reagiu diretamente à vitória eleitoral de Trump, mas disse que Teerã e seus grupos armados aliados na região estão prontos para o confronto com Israel. (Reuters)
Selic: 92% do mercado vê alta de 0,50 pp dos juros na reunião de hoje
A maioria do mercado prevê que o Copom deverá elevar os juros no país nas próximas reuniões. Com o atual patamar de 10,75% a/a, a maioria do mercado projeta que na reunião de 6 de novembro haverá um aumento de 0,50 pp. Os dados são reflexos dos contratos de opções de Copom da B3. Assim, o contrato que precifica alta de 0,50 pp da Selic fechou a 92 – ou seja, o mercado aponta 92% de chance deste cenário ocorrer.
06/11 | 11/12 | |
Manutenção | – | 0,11% |
Aumento de 0,25% | 2,5% | 3,5% |
Aumento de 0,50% | 92% | 56,5% |
Aumento de 0,75% | 5,5% | 35% |
Aumento de 1% | 0,75% | 3,39% |
Transparência das Emendas parlamentares
A Câmara dos Deputados aprovou ontem o Projeto de Lei Complementar (PLP) 175/24, do deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), que regulamenta as regras de transparência, execução e impedimentos técnicos de emendas parlamentares. O texto foi aprovado na forma de substitutivo do relator, deputado Elmar Nascimento (União-BA). O projeto segue agora para o Senado. Elmar Nascimento ressaltou que o projeto é fundamental para a execução do Orçamento. “O novo marco fortalece a transparência, a eficiência e o controle no uso dos recursos públicos”, disse.
Premiê espanhol Pedro Sánchez parabeniza Trump e se diz disposto a trabalhar com ele
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, parabenizou nesta quarta-feira Donald Trump por sua vitória na eleição presidencial dos Estados Unidos e disse que está disposto a trabalhar com ele. “Parabéns Donald Trump por sua vitória e sua eleição como 47º presidente dos EUA”, afirmou ele em um post no X. “Trabalharemos em nossas relações bilaterais estratégicas e em uma forte parceria transatlântica.” (Reuters)
As ações brasileiras que ganham e as que perdem com Trump presidente dos EUA
Analistas veem ações sensíveis ao dólar alto como afetadas, enquanto agronegócio pode se beneficiar.
Índice Dólar DXY sobe 1,57%, aos 105,05 pontos
Agora: começa o programa Morning Call desta quarta (6)
Primeiro-ministra da Itália diz que vitória de Trump fortalecerá laços do país com os EUA
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, parabenizou nesta quarta-feira Donald Trump após sua vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e disse que isso fortalecerá os laços entre os dois países. Em uma publicação no X, Meloni ofereceu suas “mais sinceras felicitações” a Trump e disse que a Itália e os Estados Unidos têm uma “aliança inabalável”. “É um vínculo estratégico, que tenho certeza de que agora fortaleceremos ainda mais”, disse ela.
Índice EWZ cai 1,67% na pré-abertura dos EUA
Selic deve ir a 11,25%: O que muda para o investidor de ações, renda fixa e fundos
Aperto monetário deve aumentar após reunião do Copom nesta quarta-feira (6) e estratégias de investimentos devem ser balanceadas nas carteiras.
Reunião sobre pacote de gastos do governo federal
O ministro da Casa Civil, Rui Costa se reuniu na tarde de terça-feira com uma série de ministros e autoridades, dando continuidade às tratativas sobre corte de gastos, informou o Palácio do Planalto. A reunião, prevista inicialmente para 16h, foi antecipada para o início da tarde, com as participações, além de Costa, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; Previdência Social, Carlos Lupi; Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; Desenvolvimento Social, Wellington Dias, e Gestão e Inovação, Esther Dweck. O encontro terminou sem nenhum anúncio. A previsão é que haja uma nova reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes do anúncio final, que deve ser feito por Haddad ainda nesta semana. O ministro da Fazenda e o presidente se encontram nesta quarta.
Barris de petróleo e minério de ferro recuam
Os preços do petróleo caem mais de 1% na quarta-feira devido à alta do dólar, enquanto Donald Trump tinha uma liderança na eleição presidencial dos EUA. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, com investidores cada vez mais precificando que Donald Trump vencerá a eleição presidencial dos EUA. Trump prometeu impor tarifas gerais de 60% sobre produtos chineses para impulsionar a manufatura dos EUA.
- Petróleo WTI, -1,24%, a US$ 71,10 o barril
- Petróleo Brent, -1,24%, a US$ 74,58 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,76%, a 781,50 iuanes (US$ 109,11)
Bolsas da Europa avançam na esteira dos EUA
Os mercados europeus também operam com fortes ganhos, enquanto os mercados globais se concentram na vitória de Donald Trump nos EUA.
- FTSE 100 (Reino Unido): +1,14%
- DAX (Alemanha): +0,92%
- CAC 40 (França): +1,43%
- FTSE MIB (Itália): +0,54%
- STOXX 600: +1,28%
IVAR apresenta queda de 0,89% em outubro
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) de outubro de 2024 apresentou uma queda de 0,89%, marcando um recuo em comparação a taxa de 0,33% registrada em setembro. Esse resultado contribuiu para reduzir a variação acumulada em 12 meses para 9,32% em outubro de 2024, representando uma taxa 2,97 ponto percentual menor em relação aos 12,29% reportados no mês anterior, setembro de 2024.
Bolsas da Ásia fecham dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, depois que Wall Street subiu durante a noite antes dos resultados das eleições presidenciais dos EUA. O Nikkei, do Japão, liderou os ganhos da região, subindo 2,61% para fechar em 39.480,67, depois que a ata da reunião de política monetária de setembro do Banco do Japão mostrou que os membros estavam de acordo sobre o aumento das taxas pelo banco central se o crescimento econômico e de preços atender às expectativas.
- Shanghai SE (China), -0,09%
- Nikkei (Japão): +2,61%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -2,23%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,21%
- ASX 200 (Austrália): -0,52%
IGP-DI sobe 1,54% em outubro
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta expressiva de 1,54% em outubro, após um avanço de 1,03% em setembro. Com esse resultado, o índice acumula elevação de 4,70% no ano e de 5,91% nos últimos 12 meses. Em comparação, em outubro de 2023, o IGP-DI havia apresentado alta de 0,51% no mês, mas com queda acumulada de 4,27% nos 12 meses anteriores.
EUA: índices futuros saltam 2% com vitória de Trump
Os índices futuros de Nova York operam em forte alta, com destaque para o contrato futuro do S&P 500, que atingiu uma máxima recorde após o ex-presidente Donald Trump vencer a eleição presidencial dos Estados Unidos. Quando os resultados das eleições começaram a aparecer, as chamadas “Trump trade” avançaram, os rendimentos dos Treasuries subiram, o bitcoin atingiu um pico recorde e o dólar subiu. Já o Partido Republicano conquistou o controle do Senado dos Estados Unidos, garantindo que a legenda de Donald Trump terá a maioria de pelo menos uma Casa do Congresso no próximo ano.
- Dow Jones Futuro: +2,97%
- S&P 500 Futuro: +2,30%
- Nasdaq Futuro: +1,74%
Abertura de mercados
Um novo mandato de Donald Trump na Presidência dos Estados Unidos reverbera sobre os mercados nesta quarta-feira, com alta do dólar, em dia ainda marcado por uma série de balanços, decisão de política monetária do Banco Central e pela ansiedade em torno de medidas de cortes de gastos. Além do dólar, os futuros dos índices acionários dos Estados Unidos e o mercado europeu avançavam, enquanto o bitcoin saltou para máxima recorde, com o republicano declarando vitória sobre a democrata Kamala Harris. Analistas em geral entendem que os planos de Trump para restringir a imigração, de cortes de impostos e de tarifas abrangentes, se adotados, colocarão mais pressão de alta sobre a inflação e os rendimentos dos títulos. No Brasil, as preocupações fiscais seguem pairando sobre o mercado, após reunião na véspera na Casa Civil com uma série de ministros e autoridades. Fontes disseram na véspera que o governo está na fase final de preparação de um pacote para contenção de gastos obrigatórios que inclui colocar os limites dos gastos com saúde e educação sob um teto geral que já vigora para outras despesas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reunião nesta quarta com diversos minstros e outras autoridades, incluindo da Casa Civil, Fazenda, Relações Exteriores, Transportes e Minas e Energia. (Reuters)
Principais índices em Nova York encerraram sessão de ontem com amplas altas
Investidores em Wall Street passaram a sessão do Dia da Eleição indo às compras, aguardando os primeiros resultados saírem, mas torcendo por um equilíbrio de forças. “Estamos positivos no mercado, independentemente do que aconteça hoje à noite, hoje. Achamos que o Congresso será um Congresso dividido. Essa será a coisa mais positiva de todas”, disse à CNBC Alicia Levine, chefe de estratégia de investimento e ações.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 1,02 | 42.221,88 |
S&P 500 | 1,23 | 5.782,76 |
Nasdaq | 1,43 | 18.439,17 |
DIs: juros futuros encerraram ontem com baixas por toda a curva, com exceção do vértice mais curto
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 11,344 | 0,018 |
DI1F26 | 12,815 | -0,065 |
DI1F27 | 12,945 | -0,085 |
DI1F28 | 12,950 | -0,090 |
DI1F29 | 12,930 | -0,110 |
DI1F31 | 12,860 | -0,110 |
DI1F33 | 12,760 | -0,110 |
DI1F35 | 12,650 | -0,120 |
Dólar comercial terminou ontem com baixa de 0,63%
O dólar emendou a segunda queda seguida, após uma sequência de seis altas seguidas frente ao real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o DXY em baixa de 0,43%, aos 103,44 pontos.
- Venda: R$ 5,746
- Compra: R$ 5,746
- Mínima: R$ 5,740
- Máxima: R$ 5,805
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
CRFB3 | -5,16 | 7,72 |
TIMS3 | -3,93 | 16,13 |
NTCO3 | -2,26 | 14,28 |
BEEF3 | -2,19 | 5,80 |
CXSE3 | -1,79 | 14,58 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
PETZ3 | 3,82 | 5,43 |
TOTS3 | 3,74 | 34,42 |
ITSA4 | 3,66 | 11,06 |
AZUL4 | 3,11 | 5,31 |
RADL3 | 3,06 | 25,95 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
ITUB4 | 54.697 | 3,00 |
BBDC4 | 39.764 | -1,28 |
VALE3 | 38.659 | -0,88 |
PETR4 | 38.225 | -0,31 |
HAPV3 | 30.696 | -1,45 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 0,11%, aos 130.660,75 pontos
- Máxima: 130.768,59
- Mínima: 129.629,26
- Diferença para a abertura: +145,96 pontos
- Volume: R$ 19,90 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (4): +1,87%
- Terça-feira (5): +0,11%
- Semana: +1,98%
- Novembro: +0,73%
- 4T24: -0,88%
- 2024: -2,63%
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: Felipe Alves