Mercado Intraday: Ibovespa descola do exterior e avança, mesmo sem anúncio de corte de gastos

Nos Estados Unidos, após o índice de preços ao produtor (PPI) levemente acima do esperado em outubro e pedidos semanais de auxílio-desemprego um pouco abaixo do previsto, a sessão é de movimentação moderada para os principais mercados, com rendimentos dos Treasuries e dólar apresentando queda tímida, e índices de ações iniciando a tarde em queda. Na Europa, as bolsas ganharam fôlego depois da segunda leitura do PIB da zona do euro confirmar crescimento no terceiro trimestre e o Banco Central Europeu (BCE) informar que o processo de desinflação na zona do euro está “bem encaminhado”.

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Entre as commodities, o petróleo Brent dá sequência ao movimento positivo da véspera após a Agência Internacional de Energia (AIE) elevar sua projeção para o avanço da demanda global por petróleo este ano, apesar de ter reduzido a de 2025, citando o impacto da desaceleração econômica da China no consumo como principal ponto de preocupação. Já o minério de ferro recuou 1,37% nesta madrugada em Dalian.

Por aqui, a promessa de um pacote “expressivo” de corte dos gastos públicos, lançada ontem pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contribuiu, ao menos até o final da manhã, para trazer alívio aos ativos brasileiros. Além disso, a valorização do petróleo mantém as ações da Petrobras com ganhos próximos a 1%. Por volta das 14h10, o Ibovespa tinha alta de 0,32% aos 128.143 pontos, enquanto o dólar recuava 0,27% em relação ao real, cotado a R$ 5,77. Nos juros futuros, o comportamento era misto, com leve alta para vencimentos médios e longos e queda para os curtos.

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