GM demite 1.000 funcionários para cortar custos e tentar competir em mercado ‘lotado’
A GM demitiu cerca de 1.000 funcionários em todo o mundo, cortando custos enquanto tenta competir em um mercado automobilístico global “lotado”. Os trabalhadores, em sua maioria de colarinho branco (que exercem funções administrativas, burocráticas ou de gerenciamento), foram notificados sobre as decisões nesta sexta-feira (15).
A firma confirmou as demissões em um comunicado, mas deu poucos detalhes. “Precisamos otimizar a velocidade e a excelência”, disse. “Isso inclui operar com eficiência, garantir que tenhamos a estrutura de equipe certa e focar em nossas principais prioridades.”
A GM e outras montadoras têm navegado em uma transição incerta para veículos elétricos, tanto nos EUA quanto no mundo, tentando descobrir onde investir capital e com que rapidez a mudança ocorrerá. A firma teve de desenvolver e atualizar modelos movidos a gasolina e, ao mesmo tempo, investir em fábricas de baterias e de montagem de veículos elétricos, bem como em minerais e outras peças para a próxima geração de veículos elétricos.
Veículos elétricos
Até setembro, as vendas de novos veículos elétricos (VEs) nos EUA aumentaram 7,2%, para cerca de 936 mil, segundo o site Motorintelligence.com. Esse é um crescimento mais lento do que o aumento de 47% em 2023. Mas as vendas de VEs este ano provavelmente ultrapassarão o recorde do ano passado, de 1,19 milhão, e a participação de VEs nas vendas de veículos novos este ano é de 7,9%, acima dos 7,6% do ano passado.
A GM tem cerca de 150 mil funcionários em todo o mundo, com o maior grupo em seu centro técnico no subúrbio de Warren, Michigan, em Detroit. A firma tinha 76 mil funcionários de colarinho branco em todo o mundo no final do ano passado. O diretor monetário Paul Jacobson disse, no mês passado, que a GM está no caminho certo para atingir sua meta de cortar US$ 2 bilhões em custos fixos até o final deste ano.
Em abril passado, cerca de 5 mil funcionários de colarinho branco da GM aceitaram as ofertas de aquisição da firma, que a montadora disse na época ser suficiente para evitar demissões. A firma ofereceu aquisições para trabalhadores de colarinho branco com pelo menos cinco anos de serviço e executivos globais que estivessem na firma há pelo menos dois anos. Na época, a firma disse que não poderia descartar completamente as demissões no futuro, dizendo que “as separações involuntárias não são uma consideração no momento”.
*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão.
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Autor: Estadão Conteúdo