As ações do BTG Pactual (BPAC11) tiveram um desempenho expressivo no último ano, desde que atingiram o suporte em R$ 17,40, em 2023. Esse patamar marcou o início de um forte movimento comprador, que impulsionou o ativo a romper as médias móveis e alcançar a máxima histórica de R$ 38,22 no início de 2024.
Desde então, o papel começou em um movimento corretivo e atualmente negocia de forma lateral, dentro de um triângulo, indicando indecisão sobre a direção futura.
Em novembro, BPAC11 registra alta de 2,06%, cotada a R$ 33,19, mas acumula queda de 10,49% em 2024.
Para entender até onde o preço das ações do BTG pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
Análise técnica BTG
No gráfico diário, o ativo mostra lateralização entre R$ 31,63 e R$ 34,49, com médias móveis laterais reforçando a falta de tendência.
Para os vendedores, a perda do suporte em R$ 31,63 abriria espaço para quedas rumo a R$ 30,58 e R$ 29,47, com possíveis alvos em R$ 28,47 e R$ 27,80.
Por outro lado, a retomada do movimento de alta exige o rompimento da resistência em R$ 34,49 e da média de 200 períodos em R$ 33,87. Superadas essas faixas, o ativo pode buscar R$ 35,47 e R$ 36,77, mirando novamente o topo histórico em R$ 38,22.
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Análise de médio prazo
No gráfico semanal, observa-se que o ativo se consolida dentro de um triângulo, possivelmente a retomada de volatilidade pode levar ao rompimento de suas extremidades.
O cenário de baixa se confirma com a perda dos suportes em R$ 33,15 e R$ 30,58, o que pode intensificar as vendas rumo a R$ 28,47 e até a média de 200 períodos em R$ 27,19, com alvos mais distantes em R$ 26,58 e R$ 25,60.
Para voltar ao movimento de alta, BPAC11 precisa superar a resistência em R$ 34,49, o que abriria caminho para buscar R$ 36,46 e o topo histórico em R$ 38,22. Um rompimento acima desse nível permitiria projetar alvos em R$ 40,35 e R$ 44,00.
Suportes e Resistências de BPAC11
Suportes:
- R$ 33,15: Suporte imediato e próximo às médias móveis; ponto de atenção para curto prazo.
- R$ 31,63: Suporte inferior da atual consolidação; o rompimento pode intensificar as quedas.
- R$ 30,58: Região crítica que, se perdida, pode abrir espaço para fluxos vendedores mais intensos.
- R$ 28,47: Suporte intermediário em caso de maior pressão vendedora.
- R$ 27,19: Média móvel de 200 períodos no gráfico semanal, um suporte importante no médio prazo.
Resistências:
- R$ 33,87: Média de 200 períodos no gráfico diário, barreira técnica relevante.
- R$ 34,49: Resistência chave para retomada do movimento de alta no curto prazo.
- R$ 36,46: Primeiro alvo após rompimento da resistência em R$ 34,49.
- R$ 36,77: Máxima registrada recentemente em agosto de 2024.
- R$ 38,22: Topo histórico realizado no início de 2024, principal resistência de longo prazo.
- R$ 40,35 e R$ 44,00: Alvos específicos após rompimento do topo histórico.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Autor: Rodrigo Paz
