Jaguar defende rebranding polêmico em meio à transição para veículos elétricos

A montadora Jaguar divulgou uma nota para se defender após um reposicionamento de marca que foi muito criticado nas redes sociais nesta semana.

A firma, que faz parte do grupo Jaguar Land Rover, controlado pela Tata Motors, lançou um novo logotipo que abandonou a icônica imagem do felino e divulgou vídeos promocionais com modelos vestidos de forma vibrante — mas sem carros.

Em um comunicado, a Jaguar afirmou que a nova campanha apresenta sua “drástica nova filosofia criativa”, chamada “modernismo exuberante”, que irá “inspirar os futuros veículos”. No entanto, o reposicionamento da marca gerou milhares de respostas nas redes sociais, a maioria delas negativas.

Críticos questionaram a remoção da imagem do grande felino — que faz parte da identidade da marca desde os anos 1950 — e a escolha da nova fonte, além de apontarem que a campanha não apresentava veículos, descrevendo a estética como desconectada da tradição da marca britânica.

A Jaguar reconheceu que o relançamento da marca é uma reinvenção ousada e imaginativa, que, como esperado, atraiu atenção e debate. “Como guardiães orgulhosos em um momento tão notável da história da Jaguar, preservamos símbolos icônicos enquanto damos um salto drástico para frente”, afirmou a firma.

O novo logotipo e a campanha publicitária foram lançados em um momento importante para a marca, já que a Jaguar se prepara para relançar sua linha de carros como uma firma exclusivamente elétrica até 2026. A montadora planeja apresentar três novos modelos elétricos nos próximos anos, incluindo um carro GT de quatro portas com preço inicial estimado em seis dígitos.

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