Bitcoin cai forte e volta para US$ 91 mil. É o fim do rali?
Finalmente a correção do Bitcoin (BTC) parece ter chegado. Após dias próximo da marca de US$ 100 mil, a maior criptomoeda do mundo cai forte nesta terça-feira (26), chegando a voltar para o nível de US$ 91.400, deixando a questão para os investidores: será que o rali de alta do Bitcoin acabou?
Por volta das 13h30 (horário de Brasília) desta terça, o Bitcoin registrava queda de 1,7% no acumulado de 24 horas, cotado a US$ 94.355,33, segundo dados do CoinGecko, após chegar a cair mais de 5% durante a manhã. O movimento negativo é generalizado no mercado, com o Ethereum (ETH) recuando 4,5%, a US$ 3.334,63, enquanto a Solana (SOL) cai 4,2%, para US$ 231,89.
Segundo Paula Reis, analista parceira da Ripio, conforme o Bitcoin se aproximou dos US$ 100 mil, aumentou também a chance de uma correção. “Isso porque o preço não se movimenta em linha reta, existe um zigue-zague do mercado e é possível, inclusive, que ele corrija até US$ 86 mil”, afirma.
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Ela ressalta, porém, que esse recuo de hoje não significa que agora o Bitcoin está em tendência de queda, mas que está passando por uma correção “saudável e técnica” em que investidores embolsam lucros recente e ajustam suas posições para, talvez, voltarem a comprar mais.
“Então, essa pode ser uma oportunidade para quem está de fora comprar nesses patamares de US$ 91 mil e US$ 86 mil”, diz Reis, avaliando que o Bitcoin deve chegar a valer US$ 120 mil antes do atual ciclo de alta acabar.
Beto Fernandes, analista da Foxbit, também vê a queda atual como natural: “Foram quatro semanas consecutivas de alta. Em algum momento o mercado ia transformar parte dessa subida em dinheiro, realizando os lucros. Agora, vai da demanda aquecer de novo para vermos mais ganhos”.
O movimento de queda teve início ainda no fim de semana e pode ser comprovado também pelo desempenho dos ETFs de Bitcoin à vista negociados nos Estados Unidos, que registraram saídas líquidas de US$ 438,4 milhões ontem, marcando o primeiro dia negativo após cinco dias seguidos de entradas líquidas, que, somadas, injetaram US$ 3,4 bilhões no mercado, segundo dados da plataforma SosoValue.
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Autor: Rodrigo Tolotti