Quanto você teria hoje se tivesse investido na BRF (BRFS3) há 27 anos?
As ações da BRF (BRFS3) representam um forte ativo na carteira de quem investiu no ativo desde a oferta pública inicial (IPO, da sigla em inglês), há 27 anos. Vale lembrar que a Brasfoods S.A., foi criada em 2009 a partir da fusão entre a Sadia e a Perdigão, duas firmas fundadas na primeira metade do século 20. Após essa operação, a companhia se tornou uma das maiores do setor agroindustrial do mundo.
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Um estudo da Economatica realizado a pedido do E-Investidor mostrou que, desde as operações iniciais, o papel valorizou 2.193%. Isso significa que um investimento de R$ 1 mil no IPO resultaria em um patrimônio atual de R$ 22.929. É importante destacar que esse valor considerou a variação das ações da BRF desde 1997 até o início de novembro deste ano.
Segundo Filipe Ferreira, diretor da Comdinheiro-Nelogica, a firma se beneficia do domínio do Brasil em exportar carne. “A Perdigão acabou comprando a Sadia, criando a BRF e ocupando espaço num segmento que as duas eram dominantes e ela acabou levando tudo isso e começou uma expansão internacional especialmente no Oriente Médio, muito interessante”, comenta.
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Para José Francisco Cataldo, superintendente de Research da Ágora Investimentos, a companhia ampliou seu portfólio de produtos nos últimos quase 30 anos, incluindo aves, suínos, bovinos e produtos congelados, o que permitiu atender a uma variedade maior de demandas do consumidor. Além disso, a expansão e a aquisição de novas unidades de produção permitiram às firmas alcançar economias de escala, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional.
Em paralelo, investimentos em tecnologia e inovação melhoraram a capacidade produtiva e a qualidade dos produtos, aumentando a competitividade das firmas no mercado global. “A BRF deve continuar a apresentar resultados impulsionados pela rentabilidade de suas operações internacionais”, destacou Cataldo.
Importante pontuar ainda que a BRF obteve lucro líquido de R$ 1,137 bilhão no terceiro trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 262 milhões de igual período de 2023. A receita líquida da companhia foi de R$ 15,5 bilhões, aumento de 12,4% na comparação anual. As ações da firma sobem 71,47% no acumulado de 2024.
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Autor: Camila Lutfi