Ainda dá tempo: 3 dicas para organizar as finanças e começar 2025 no azul
Pagar as contas em dia, manter uma reserva para emergências, planejar a aposentadoria e ainda investir para alcançar metas de curto, médio e longo prazo. Em um País com baixos índices de educação financeira, gerenciar o próprio dinheiro para dar conta de tudo isso pode ser desafiador.
Quando olhamos para o cenário macroeconômico dos últimos meses, com o poder de compra sendo pressionado pela escalada da inflação e o aumento da taxa de juros, não é de se estranhar que muitos brasileiros estejam enfrentando dificuldades para equilibrar o orçamento.
Não faltam dados para comprovar o quanto o cenário atual é desafiador para o consumidor brasileiro. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a inadimplência alcançou 29,3% em outubro — o maior índice desde o ano passado. Ou seja, praticamente, uma a cada três pessoas tem contas atrasadas a pagar. Entre as famílias de baixa renda, o número é ainda mais expressivo, chegando a 37,7%.
Saúde financeira: por onde começar?
Os dados reforçam a importância de organizar as finanças não apenas para sair das dívidas no curto prazo, mas principalmente para construir um planejamento que leve à liberdade financeira no futuro.
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Pensando nisso, selecionamos abaixo três dicas práticas do guia “48 dicas para alcançar o sucesso monetário” que podem ajudar nesse processo. O material, produzido e disponibilizado gratuitamente neste link pelo E-Investidor, reúne recomendações e estratégias de alguns dos maiores nomes do setor – que vão desde a economia doméstica até como fazer investimentos mais inteligentes. Veja três delas a seguir.
1. Informe-se sobre a dinâmica do mercado
Assim como em outros âmbitos da vida, conhecimento é a chave para tomar as melhores decisões financeiras. Seja por meio de cursos, leituras ou da orientação de especialistas, aprender sobre finanças amplia sua segurança e aumenta as chances de fazer boas escolhas. Conhecer a si mesmo também é crucial nesse processo.
Mas engana-se quem pensa que é preciso se tornar uma autoridade no assunto para alcançar o sucesso monetário. “Não é necessário ser um especialista em economia ou finanças, mas é importante ter conhecimento suficiente para elaborar um plano adaptado às suas necessidades e objetivos”, afirma Marcelo Tangioni, presidente da Mastercard Brasil, no material.
Segundo o executivo, esse “conhecimento essencial” envolve:
- Compreender os conceitos básicos de finanças;
- Acompanhar o cenário econômico;
- Explorar as diferentes opções de produtos monetários no mercado.
2. Estabeleça metas claras e realistas
Não é possível traçar uma rota sem saber qual é o seu destino. Por isso, estabelecer objetivos específicos (e realistas) é super importante na hora de gerir o seu dinheiro.
Para evitar gastos impulsivos que podem comprometer a sua saúde financeira, experimente listar suas metas de curto, médio e longo prazo (“quitar uma dívida específica”, “juntar X reais até o fim do ano” ou “comprar tal carro”, por exemplo) e tenha isso em mente sempre que precisar tomar uma decisão referente às suas economias.
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“Metas claras e realistas, um orçamento equilibrado e disciplina são fundamentais”, explica Ricardo Barbieri, diretor da Ágora Investimentos. “Lembre-se de seguir o plano e cuidado com fatores que possam desviar sua rota: tentações de consumo e imprevistos – acredite, eles acontecem”, complementa.
3. Invista, mas comece pelo básico
Investir é essencial para garantir estabilidade e saúde financeira no longo prazo, mas, antes de construir um portfólio diversificado, é preciso garantir uma reserva de emergência. Afinal, é a ela que você vai recorrer no caso de imprevistos.
A reserva de emergências é uma proteção financeira que funcionará como a base de toda a sua estratégia. Esse não é o tipo de aplicação na qual devemos assumir grandes riscos em troca de grandes retornos. Nem é o caso de abrir mão da liquidez desse ativo. Esse é aquele dinheirinho que precisa estar com fácil acesso em uma aplicação de renda fixa (de preferência, com rendimento de 100% do CDI).
“Costumo dizer que a reserva de emergência salva vidas”, explica Luciana Seabara, CEO e chefe de análise da Indê Investimentos. “As pessoas têm mania de começar por ações, criptomoedas… Se você precisar resgatar no curto prazo para resolver uma emergência, é muito provável que tenha prejuízo”.
Por isso, ao aconselhar novos investidores, a especialista é categórica: “só depois de feita a reserva de emergência é que você deve dedicar tempo a outros ativos”, diz.
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A reserva de emergência, quando utilizada, deve ser reposta para se prevenir de gastos futuros. Por isso, esse é um investimento que o consumidor deve ter como prioridade na estratégia de buscar uma vida financeira saudável.
Aprenda a cuidar do seu dinheiro com quem entende do assunto
Estes são apenas alguns dos conselhos práticos encontrados no guia 48 dicas para alcançar o sucesso monetário. Para conferir todas as dicas – e começar a construir uma base sólida para sua saúde financeira – acesse o material completo clicando no botão abaixo.
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Isabel Rocha