Black Friday: veja como evitar golpes e saiba o que fazer se for vítima
A Black Friday é nesta sexta-feira (29) e, com o evento que coincide no mesmo dia do pagamento do 13º salário, deve movimentar ainda mais o varejo. No entanto, diante de muitas ofertas, é preciso ter atenção para não ser vítima de golpes.
Algumas ações criminosas mais comuns são promoções falsas, preços inflacionados antes dos descontos, problemas na entrega de produtos e roubo de informações com clonagens de cartões.
O guia da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, preparou um guia com as principais dicas para aproveitar as promoções da Black Friday de forma mais segura.
Os pontos que os consumidores devem observar antes, durante e depois das compras são:
- Pesquisa prévia de preços: para evitar armadilhas, a Senacon recomenda monitorar os preços com antecedência. Ferramentas de comparação online podem ser grandes aliadas;
- Desconfie de ofertas muito abaixo do mercado: produtos com preços extremamente reduzidos podem esconder armadilhas, como golpes em sites fraudulentos;
- Verifique a reputação do vendedor: antes de comprar, o consumidor deve consultar a reputação da loja em sites de reclamações e verificar se o CNPJ do fornecedor está ativo. Pela plataforma RedeSim é possível consultar o CNPJ das firmas;
- Leia a descrição completa do produto: a ausência de informações claras pode configurar uma violação ao Código de Defesa do Consumidor, que garante o direito à informação adequada sobre características, riscos e restrições do produto;
- Direito de arrependimento: para compras feitas fora do estabelecimento físico, como pela internet ou por telefone, o consumidor tem até sete dias úteis para desistir, sem precisar de justificativa;
- Garantia contra práticas abusivas: o Código de Defesa do Consumidor protege de publicidade enganosa e cláusulas abusivas em contratos, como cobranças indevidas ou falta de suporte técnico após a venda;
- Cuidado com fretes e prazos de entrega: o guia alerta que o fornecedor é obrigado a informar, com clareza, os custos de frete e os prazos de entrega antes da finalização da compra.
Além disso, outra forma de evitar cair em golpes é não entrar em sites suspeitos. Para isso, o Procon-SP divulgou uma lista com as páginas que devem ser evitadas.
De acordo com o órgão, já foram registradas 1.115 reclamações até a última segunda-feira (25). O levantamento foi realizado após a inclusão do atalho específico para reclamações de consumidores relacionadas às promoções de Black Friday na página inicial do órgão.
A Febraban aconselha acessar os sites de compra digitando o endereço no navegador, e desconfiar das promoções cujos preços sejam muito menores do que o valor real do produto.
“Tenha muito cuidado com e-mails de promoções que tenham links. Ao receber um e-mail não solicitado ou de um site no qual não esteja cadastrado para receber promoções, é importante verificar se realmente se trata de uma firma idônea”, recomenda a entidade.
Outra orientação é dar preferência ao modelo de compra garantida, na qual a plataforma retém o valor da compra até a sinalização positiva do comprador.
“Em lojas de redes sociais, verifique se a página tem selo de autenticação, número de seguidores compatíveis e também comentários de outros compradores. Desconfie de páginas recém-criadas”.
A entidade ressalta que os consumidores façam a opção pelo pagamento das compras online com cartão virtual, e usar o serviço de avisos por SMS de transações feitas ou outros meios disponibilizados pelos bancos, que informam o valor realizado para cada transação, instantaneamente.
Caso perceba ter sido vítima de golpes, o conselho é que seja feito uma denúncia formal na delegacia de crimes digitais, além de denunciar em sites como o Reclame Aqui e nos Procons.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Black Friday: veja como evitar golpes e saiba o que fazer se for vítima no site CNN Brasil.
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Autor: vanessaloiola