Cobre fecha em queda de olho na valorização do dólar e indicadores da China
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Os contratos futuros de cobre fecharam em queda nesta segunda-feira (2), pressionados pela valorização do dólar, o que pesa no metal, cotado na moeda americana. O recuo ocorre apesar da divulgação de indicadores positivos da economia chinesa, o que costuma representar um indicador de maior demanda.
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O cobre para dezembro tinha baixa de 0,12%, a US$ 4,0755, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em queda de 0,23%, a US$ 8.994,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h00 (de Brasília).
Os índices de gerentes de compras (PMIs) da China de novembro apontam expansão mais fraca no setor de construção, mas isso parece ter sido mais do que compensado pelo avanço mais robusto da manufatura, segundo a Capital Economics. Em nota a clientes, a consultoria britânica espera que o aumento do apoio fiscal e a antecipação de embarques para os EUA continuem sustentando o crescimento chinês no curto prazo. A média da Capital para os PMIs industrial oficial e não oficial da China indica que a manufatura atingiu em novembro seu melhor desempenho em sete meses.
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Na visão da Bannockburn, algumas tendências já estavam consolidadas antes das eleições nos EUA e continuaram durante a maior parte do mês passado, como o dólar, que permaneceu forte. “Os investidores e as firmas continuam a debater as implicações da vitória republicana nas eleições dos EUA”, aponta.
As tarifas do presidente eleito Donald Trump poderiam proporcionar uma alternativa inventiva para o cultivo doméstico., avalia No entanto, os metais e minerais críticos brutos e especialmente refinados são necessários em vários produtos militares e civis. “A China garantiu uma vantagem comparativa. Cerca de 99% das importações de terras raras dos EUA vêm da China, assim como 95% do ânodo de magnésio, 90% de vários produtos farmacêuticos e cerca de 70% das baterias de lítio”, lembra.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio caía 0,19%, a US$ 2.594,00. A do estanho recua 1,52%, a US$ 28.600,00. A do zinco tinha queda de 1,13%, a US$ 3.073,50. A tonelada do chumbo recuava 0,48% a US$ 2.071,50. E o níquel tinha baixa de 1,84%, a US$ 15.705,00.
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Autor: Estadão Conteúdo