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Petrobras (PETR3;PETR4) confirma troca no conselho; veja impacto para o investidor

A Petrobras (PETR3;PETR4) confirmou na noite desta quarta-feira (4) que o presidente do conselho de administração da companhia, Pietro Adamo Sampaio Mendes, foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia para consideração da Casa Civil da Presidência da República como proposta de nome para ocupar uma diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A notícia havia sido antecipada na coluna da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, e posteriormente confirmada ao Broadcast por fontes próximas das discussões.

“A companhia esclarece que, nos termos do artigo 5º da Lei 9.986/2000, que dispõe sobre as agências reguladoras, a indicação de diretores das agências reguladoras cabe ao presidente da República. Caso a presidência da República aprove a indicação do nome, este ainda dependerá de sabatina pelo Senado e posterior nomeação pelo presidente da República”, indicou a companhia em comunicado, ressaltando que Mendes seguirá em sua função de presidente do conselho durante esse processo.

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Conforme apurado pelo Broadcast, se Mendes realmente deixar o cargo, o nome mais forte para ocupar a sua cadeira no conselho, por enquanto, é o do economista Bruno Moretti, ligado ao ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Em reação à notícia, as ações da Petrobras passaram a cair na tarde desta quarta-feira e pressionaram o desempenho do Ibovespa no dia. Ao final do pregão, as ações ordinárias da firma (PETR3) encerraram o dia em baixa de 0,96%, enquanto as preferenciais (PETR4) recuaram 0,63%. “Os papéis sofreram com o noticiário de que o governo pretende substituir o presidente do conselho da companhia, podendo aumentar a ingerência política sobre a estatal”, disse Alexsandro Nishimura, economista da Nomos.

Para João Daronco, analista da Suno Research, a notícia não é necessariamente negativa. “Entendemos que esses movimentos não deverão impactar as condições de geração de caixa da Petrobras e nem a sustentabilidade dos seus dividendos. A estatal tem passado por diversas mudanças internas e essas modificações não alteraram de forma material os principais pilares da tese, que são: manutenção da política de preços, investimentos diligentes e boa distribuição de dividendos”, afirmou.

Já o Citi, em relatório, avaliou que a possível substituição feita pelo governo federal do presidente do conselho de administração da Petrobras é neutra para a tese de investimento da companhia. Os analistas Gabriel Barra, Andrés Cardona e Pedro Gama pontuaram que a noticia terá pouco impacto, uma vez que o governo manterá sua presença no conselho, ocupando 6 das 11 posições.

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*Com informações do Broadcast

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Beatriz Rocha

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