Em breve, firmas e consumidores poderão enviar até US$ 10 milhões instantaneamente por meio da rede bancária RTP, um aumento em relação aos atuais US$ 1 milhão, o que poderá facilitar grandes transações, como pagamentos de imóveis ou contas de comerciantes.
Em comparação, o limite pré-estabelecido pelo Banco Central para saque de pessoas físicas via Pix é de R$ 3 mil. Para os pagamentos e transferências por Pix, o limite é igual ao da transferência eletrônica disponível (TED).
A rede RTP – ou pagamentos em tempo real – da Clearing House anunciou o aumento nos limites de transações individuais, que entrará em vigor em 9 de fevereiro, já que a movimentação de dinheiro está cada vez mais global e acontecendo 24 horas por dia. A Clearing House é de propriedade de 22 dos maiores bancos do mundo, incluindo o Bank of America, Wells Fargo e Citigroup.
LEIA MAIS: Em 4 anos, Pix ajuda a cortar em 40% a participação do dinheiro físico na economia
“Os clientes já se beneficiam da disponibilidade ininterrupta do sistema, com 42% das transações ocorrendo durante a noite, nos finais de semana ou feriados”, disse Margaret Weichert, diretora de produtos da The Clearing House, em um comunicado. “Isso se alinha com a forma como as firmas operam na economia atual, que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.”
O aumento poderia ser útil para os consumidores que compram uma casa cara, como um exemplo de uso para grandes transferências de dinheiro, disse Matt Richardson, vice-presidente executivo e chefe de soluções de produtos do grupo de bancos comerciais do Citizens Financial Group.
“Esse é um local em que um consumidor poderia se beneficiar, digamos, em uma manhã de sábado”, para fechar a compra de uma casa de US$ 2 milhões, disse ele em uma entrevista.
A rede RTP, lançada em 2017, concorre com o sistema de pagamentos instantâneos FedNow do Federal Reserve. Esse serviço limita as transações individuais a US$ 500.000.
(*Com informações da Bloomberg.)
O que achou dessa notícia? Deixe um comentário abaixo e/ou compartilhe em suas redes sociais. Assim deixaremos mais pessoas por dentro do mundo das finanças, economia e investimentos!
Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: Redação InvestNews
