Queijo Minas Artesanal é reconhecido como patrimônio cultural imaterial da Unesco
O Queijo Minas Artesanal foi incluído na Lista do Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (4) durante a 19ª sessão ordinária do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, realizada em Assunção, Paraguai.
Noventa países apresentaram 63 indicações para inclusão nas listas da Unesco, como a Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, que reconhece e promove a diversidade de práticas culturais e conhecimentos desenvolvidos por comunidades.
“As formas tradicionais de fazer Queijo Minas Artesanal simbolizam a rica diversidade cultural e o conhecimento tradicional do país, que conectam gerações e fortalecem as identidades das comunidades locais”, afirma Marlova Noleto, diretora da Unesco no Brasil.
A indicação dos “Modos Tradicionais de Fazer Queijo Minas Artesanal” foi submetida à apreciação da Unesco em março de 2023 pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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Tradições orais, artes cênicas, práticas sociais, rituais religiosos, eventos festivos, conhecimentos, práticas e técnicas relacionadas à natureza, ao universo e ao artesanato compõem o grupo de Patrimônio Cultural Imaterial.
No Brasil, outras expressões culturais já foram reconhecidas como patrimônio cultural imaterial, como o Samba de Roda do Recôncavo Baiano; a Arte Kusiwa: Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi; o Frevo: Artes Cênicas do Carnaval do Recife; o Círio de Nazaré; as Rodas de Capoeira; e o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão.
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Autor: marialuizadourado