BTG (BPAC11) é o único do setor com revisões positivas de lucro para 2025, diz Itaú BBA
O Itaú BBA elevou sua recomendação para o BTG Pactual (BPAC11) de neutro para outperform (equivalente a compra), estabelecendo um preço-alvo de R$ 40 para as units (ativo que concentra duas ou mais ações de uma firma negociadas em conjunto), o que representa um potencial de valorização de 29% sobre o fechamento de quinta-feira (5).
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Em relatório, os analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard dizem que, apesar dos desafios de curto prazo no cenário macroeconômico, o BTG é a única ação do setor monetário com revisões positivas de lucro para o próximo ano.
Eles estimam que o ganho de participação de mercado e os esforços internos do BTG Pactual podem elevar o lucro em 14% na comparação anual, para R$ 14,2 bilhões, com umretorno sobre o patrimônio (ROE) de 24%. As surpresas positivas no acumulado de nove meses em 2024 no crédito, na gestão de ativos e na gestão de patrimônio aumentaram as estimativas do BBA sobre o BTG Pactual.
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Os analistas escrevem que os riscos no crédito corporativo do banco pioraram no macro, mas melhoraram com maior cobertura de provisões e um histórico de execução de recuperações.
Além disso, as receitas de vendas e trading (compra e venda de ativos monetários em um curto período de tempo) devem ser impulsionadas por um acordo relacionado à energia no quarto trimestre deste ano, criando uma base difícil de comparação para 2025, mas insuficiente para ofuscar o crescimento das outras divisões da franquia.
O Itaú BBA também afirma que as ações do BTG Pactual (BPAC11) estão em um nível historicamente baixo, o que representa uma boa oportunidade no longo prazo. “Não vemos muito potencial de autossustentação em outras ações também descontadas, como a B3, por exemplo”, acrescentam os analistas.
* Com informações do Broadcast
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo