Após alcançar a marca dos US$ 100 mil, o bitcoin (BTC) recuou cerca de 4% durante a manhã desta sexta-feira (4) com a realização de lucro dos investidores. Nas mínimas, a maior criptomoeda em valor de mercado chegou a ser negociada a US$ 94 mil. Já por volta das 8h55 (horário de Brasília), o BTC em dólar avançava 1%, sendo cotado a US$ 98 mil.
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Agora, com a renovação da sua máxima histórica, os investidores avaliam quais são os próximos preços-alvo do bitcoin para 2025. Fernando Pereira, analista da Bitget, acredita que o foco nos próximos meses ficará concentrado nos níveis de resistência entre as cotações de US$ 150 mil a US$ 200 mil em 2025. “A reação do mercado sugere que ainda pode haver espaço para crescimento”, reforça Pereira.
A prespectiva otimista em torno do BTC se deve ao início do governo de Donald Trump que prometeu flexibilizar a regulamentação do setor caso fosse eleito. Na terça-feira (4), o republicano comunicou a indicação do empresário Paul Atkins para a presidência da Securities and Exchange Commission (SEC) – órgão dos Estados Unidos equivalente à Comissão de Valores Mobiliários brasileira.
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A informação renovou as expectativas dos investidores sobre um ambiente regulatório mais favorável para as criptomoedas. “Por ser um nome que já deu sinais de ser pró-cripto, o mercado entendeu a ação como um impulsionador de preços para o BTC – mesmo que apenas especulativo e de curto prazo”, diz Beto Fernandes, analista da Foxbit. No acumulado do ano, o bitcoin em dólar avança 122%.
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Autor: Daniel Rocha
