A previsão de grande volume de chuva para a Região Sul agora se estendeu até o Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, podendo afetar parte dos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Diante do cenário, a Defesa Civil Nacional informa que segue monitorando a situação, com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) operando em nível vermelho (alerta máximo). As equipes estão em comunicação diária com agências federais de monitoramento e defesas civis estaduais e municipais.
Até às 12h desta segunda-feira (9), a previsão indica acumulado de chuva acima de 60 milímetros por hora ou superior a 100 mm por dia, conforme aviso emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O cenário chama atenção para o grande risco de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas. “A recomendação é que as pessoas se mantenham em locais seguros, seguindo as orientações das defesas civis locais e Nacional”, afirmou em nota o coordenador de Alerta e Inovação do Cenad, Ricardo Branco.
Deslizamento em Minas Gerais
Na manhã de sábado (7), um deslizamento de massa foi registrado no município de Conceição do Pará, em Minas Gerais. O desastre ocorreu na pilha de rejeitos em uma área da mineradora Turmalina, sob a responsabilidade da firma Jaguar Mining.
De acordo com a defesa civil do estado, o Defesa Civil Alerta, novo sistema de envio de alertas da Defesa Civil Nacional, em casos de desastres de grande perigo, foi acionado em áreas suscetíveis ao impacto. Equipes das defesas civis municipal e estadual e da firma responsável estão no local.
O deslizamento atingiu e comprometeu as estruturas de um posto de combustível e uma oficina. Além disso, duas casas desmoronaram. Até o momento, 75 pessoas estão desabrigadas. Nenhum ferido ou óbito foi registrado.
Em casos de desastres, siga as orientações de autoproteção e proteção comunitária abaixo:
– Conheça e coloque em prática as ações e cuidados informados no Saiba Como Agir;
– Acompanhe o eventual acionamento do plano de contingência para o seu município com o órgão municipal de proteção e defesa civil;
– No planejamento e engajamento comunitário na resposta ao desastre, fique atento aos mais vulneráveis, como crianças, idosos, pessoas com deficiência e restrição de mobilidade, povos e comunidades tradicionais, entre outros;
– Em casos de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas, e não estacione veículos próximos a torres de transmissão ou placas de propaganda;
– Se possível, desligue aparelhos elétricos e o quadro geral de energia;
– Obtenha mais informações com a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).
– Contato de plantão da Defesa Civil Nacional: (61) 2034-4660
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Autor: Anna França
