Com IA generativa, usuário não precisa fazer, só saber o que quer, diz CEO da Pipefy
Para Alessio Alionço, CEO e fundador da Pipefy, firma focada em ganhos de eficiência em fluxos de trabalho, as pessoas não perceberam ainda a mudança de paradigma técnico que a inteligência artificial (IA) traz.
Ele lembra que até 2021, para gerar uma imagem 3D era preciso um designer treinado, com equipamento potente capaz de fazer a renderização (combinação de um material bruto digitalizado para criar um modelo) e um software altamente especializado.
Para fazer uma imagem de um cachorro vestido de herói em 3D, por exemplo, Alessio recorda que isso poderia levar duas semanas.
IA entrega pronto
“A gente fazia curso de Autocad e Photoshop porque queria fazer uma imagem 3D. Quando se pega a inteligência artificial e treina ela para operar esses softwares megacomplexos, se cria uma camada cognitiva daquela jornada complexa com o usuário final. E o usuário em vez de aprender como fazer, ele só precisa saber o que ele quer. A IA entrega isso pronto para ele”, afirma Alessio Alionço, que participou do episódio 8 do programa AcelerAI, no canal XP Educação, apresentado por Diogo França, CTO e head de produtos da Faculdade XP.
Saiba mais: Entrega de projeto de IA generativa é bem mais rápida do que IA tradicional, diz IBM
“Quando se coloca uma camada de linguagem natural (forma mais comum de comunicação) em cima de toda essa tecnologia, você treina a IA para fazer a parte difícil e extremamente técnica desse trabalho. Assim, qualquer pessoa consegue fazer um prompt (linguagem inicial para gerar o resultado) com uma fração da dificuldade que era antes.”
“E essa camada da linguagem natural é a grande diferença de projetos de IA e projetos que são acelerados com IA generativa. Quando se usa a IA generativa, é como se colocasse uma camada cognitiva em cima de todo esse deck stack (plataforma) complexo. Isso muda radicalmente como o ser humano interage com essa tecnologia”, diz.
Leia também: União da IA com Robótica deve avançar 100 anos em uma década, prevê especialista
Transformação radical
Segundo Alessio Alionço, toda essa transformação radical está impactando o próprio negócio da Pipefy. “Essa mudança de IA generativa não é só para criação de imagem. Muda também como as pessoas vão consumir software”, explica.
Para ele, as pessoas vão adotar projetos de inteligência artificial dentro de seu negócio com essa perspectiva de consumo de software.
“E isso está acontecendo com automação de processos e workflow (fluxo de trabalho). O no-code (software sem código), que era o que Pipefy fazia no começo, combinado com a IA generativa empodera a área de negócios a conseguir acessar essa tecnologia e usar projetos de inteligência artificial no dia a dia”, destaca.
A Pipefy, que foi criada em Curitiba (PR) e hoje tem sua sede em São Francisco, nos Estados Unidos, tem clientes em 146 países. “Muitos ainda são do Brasil, que foi onde começou, mas nosso principal foco hoje é o mercado americano”, afirma.
Saiba mais: Assessor de investimento pode economizar até 3 horas por dia com IA, diz escritório
The post Com IA generativa, usuário não precisa fazer, só saber o que quer, diz CEO da Pipefy appeared first on InfoMoney.
O que achou dessa notícia? Deixe um comentário abaixo e/ou compartilhe em suas redes sociais. Assim deixaremos mais pessoas por dentro do mundo das finanças, economia e investimentos!
Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: augustodiniz