Cotas do Hashdex Nadasq Crypto (HASH11) sobem mais de 160% em 2024. Vale o investimento?
Assim como o bitcoin (BTC), cotas do Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11) acumulam uma valorização de quase 50% desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos (EUA). A valorização representa o interesse dos investidores pelo mercado de criptomoedas com a expectativa de um ambiente regulatório mais favorável para a classe de ativos nos próximos anos. Isso porque o republicano prometeu durante a campanha eleitoral flexibilizar as regras do setor para viabilizar o desenvolvimento da indústria em território americano.
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Desde a confirmação dos resultados das urnas, as criptomoedas reagem a qualquer movimento do presidente eleito em prol dos criptoativos. A iniciativa mais recente aconteceu na última semana quando Trump afirmou que vai indicar o empresário Paul Atkins para a presidência da Securities and Exchange Commission (SEC) – órgão dos Estados Unidos equivalente à Comissão de Valores Mobiliários brasileira – quando tomar posse. O comunicado renovou o entusiasmo dos investidores e ajudou o bitcoin a quebrar a barreira dos US$ 100 mil.
Apesar da forte guinada do ativo digital, os analistas de mercado enxergam que o BTC pode avançar ainda mais nos próximos meses. Como mostramos nesta reportagem, os analistas esperam a moeda digital quebre a barreira dos US$ 200 mil até o fim de 2025 diante das novas sinalizações do governo Trump em prol das criptomoedas, da continuidade da queda de juros nos Estados Unidos (EUA) e dos efeitos dos halving – evento sazonal que reduz a oferta de bitcoin no mercado. “A reação do mercado sugere que ainda pode haver espaço para crescimento”, reforça Fernando Pereira, analista da Bitget.
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As altcoins (criptomoedas originadas depois do bitcoin) também devem acompanhar os ganhos do BTC. Segundo Vinicius Bazan, CEO da casa de análises Underblock, os ativos digitais de menor valor de mercado podem entregar retornos mais expressivos do que o bitcoin.“A movimentação atual importante está para altcoins (criptomoedas originadas depois do bitcoin). Há muito dinheiro no mercado que está aguardando o melhor momento para ser alocado”, ressalta Bazan.
Dado a esse cenário, as cotas do Hashdex Nasdaq Crypto Index se tornam uma alternativa para os investidores brasileiros que desejam expor parte do seu portfólio em criptomoedas. Negociado na B3 desde 2021, o Exchange Traded Fund (ETF), fundo atrelado a uma carteira de ativos que busca um retorno semelhante a um índice de referência, replica o desempenho do Nasdaq Crypto Index (NCI), índice que busca refletir globalmente o movimento do mercado de criptoativos.
Atualmente, a maior parte da composição da carteira do HASH11 permanece posicionada em bitcoin (BTC) que corresponde a 70,4% do portfólio. O restante está distribuído nas seguintes criptomoedas: ethereum (ETH), ripple (XRP), solana (SOL), cardano (ADA), chainlink (LINK), avalanche (AVAX), litecoin (LTC) e uniswap (UNI).
“O ETF pode ser uma excelente forma do investidor entrar em criptomoedas, mas há algumas ressalvas. A taxa de administração pode reduzir os retornos dos investidores e a custódia do bitcoin não fica sob controle do investidor”, diz Israel Buzaym, diretor de comunicação e especialista cripto do Bitybank. No acumulado do ano, as cotas do Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11) avançaram 162,02%, sendo negociadas a R$ 90,16.
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Autor: Daniel Rocha