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A economia da Argentina no primeiro ano de Milei em 7 gráficos

O presidente da Argentina, Javier Milei, completa nesta terça-feira (10) um ano como presidente da Argentina.

À frente da Casa Rosada, o economista prometeu um choque econômico para ajustar a economia do país. Veja os principais indicadores da economia argentina no último ano:

 

Contas públicas

O objetivo do presidente argentino é controlar a inflação historicamente elevada do país, que no acumulado em 12 meses chega a níveis de três dígitos. Desse modo, seu principal alvo vem sendo mirar as contas públicas do governo argentino, seja por meio da redução de ministérios ou pelo corte de subsídios e benefícios.

Inflação

No mês a mês, a inflação caiu sem parar desde que Milei assumiu a Casa Rosada.

E após atingir um pico de 289% em abril, a alta dos preços acumulada em 12 meses passou a recuar e, hoje, se encontra em níveis mais baixos do que aqueles registrados quando Milei assumiu a presidência.

Desemprego

Apesar da melhora de diversos indicadores, as medidas adotadas por Milei incidiram no aumento do desemprego no país – que se mostrou estável acima de 7% na primeira metade de 2024.

Pobreza

Quem vem arcando com o custo, porém, é a população argentina. Tanto a pobreza quanto o desemprego subiram no país desde que Milei assumiu o cargo, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC, o IBGE argentino).

Merval

Ao longo deste primeiro ano, os resultados do mercado monetário foram positivos.

O índice Merval, principal indicador da bolsa da Argentina, subiu do patamar de 970 mil pontos no começo do governo Milei, para encerrar em 2,229 milhões na segunda-feira (9).

Dólar

Uma das primeiras medidas executadas por Milei e seu ministro da Economia, Luis Caputo, foi a desvalorização do peso. Com a perda abrupta de valor, as cotações passaram a indicar alguma estabilidade do câmbio, favorecendo o controle da inflação.

Após o salto de cerca de 50% no valor do dólar, a divisa norte-americana passou de ser negociada por cerca de 360 pesos para quase 800 pesos em 13 de dezembro de 2023. Até segunda-feira (9), a moeda chegou ao patamar de 1015 pesos.

Atividade econômica

O efeito direto desse corte na base – tanto dos programas de auxílio quanto no valor do peso – é um baque no consumo do cidadão argentino. Com a movimentação reduzida, a economia tende a desacelerar também.

Este conteúdo foi originalmente publicado em A economia da Argentina no primeiro ano de Milei em 7 gráficos no site CNN Brasil.

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Autor: joaonakamura

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