Em dia de agenda esvaziada de indicadores econômicos nesta sexta-feira (13), os índices de Nova York e da Europa apresentaram viés de baixa em meio ao novo avanço dos rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) e fortalecimento do dólar em escala global. Em paralelo, o ouro se desvalorizou pressionado pelo aumento dos juros futuros americanos, enquanto as tensões entre Rússia e Ucrânia e relatos de novas sanções dos EUA a Irã e Rússia ajudaram a manter o petróleo em alta.
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Os mercados internacionais também seguem sustentando expectativas de uma possível retomada da demanda por parte da China, uma vez que o governo chinês sinalizou que dará mais apoio econômico ao país com medidas de estímulo –nessa esteira, os preços futuros do minério avançaram mais de 2% nesta semana.
Por aqui, além do ambiente externo desafiador, o risco fiscal continuou penalizando os ativos domésticos, diante dos sinais de desidratação do pacote de corte de gastos e do tempo limitado para aprovação ainda em 2024 –mesmo com o Congresso indicando que as propostas devem ser votadas na próxima semana.
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Na sessão, o Ibovespa recuou 1,13% aos 124.612 pontos, com giro monetário de R$ 22,7 bilhões. No câmbio, o dólar avançou 0,40% em relação ao real, cotado a R$ 6,03, enquanto nos juros futuros, o movimento foi novamente de alta generalizada ao longo dos vencimentos.
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Autor: Ágora Investimentos
