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Investir em startups de tecnologia dos EUA oferece 20% de retorno + dólar; como fazer

Investir em startups de tecnologia dos EUA oferece 20% de retorno + dólar; como fazer

Investir em startups de tecnologia que prometem ser Microsofts e Apples do futuro é prerrogativa de grandes fundos de venture capital e private equity, como Tiger Global e SoftBank. Pelo menos era, até a plataforma de investimentos em ativos alternativos Hurst Capital viabilizar a oferta para os investidores brasileiros. 

Em parceria com a gestora americana Cedar Tree, a Hurst lançou certificados de recebíveis que têm como lastro os proventos de um fundo que compra os direitos de ações (stock options) de funcionários dessas firmas de tecnologia.  

Stock options é um benefício comum no pacote de remuneração do Vale do Silício. Os funcionários recebem o direito de comprar ações da sua empregadora por um preço predeterminado, que normalmente é menor do que o valor estimado no mercado monetário. Essas ações, entretanto, não são como as negociadas em Bolsa, porque as startups têm capital fechado. 

Trata-se de uma participação na firma que pode render lucro ao funcionário (que passa a ser sócio) em eventos de liquidez, como fusões e aquisições, rodadas de investimento, recompra de ações ou um IPO. 

“É uma oportunidade inédita para se investir em firmas de tecnologia de alto crescimento. Nomes como OpenAI, SpaceX e Canva, que são possíveis futuras gigantes de tecnologia”, diz Arthur Farache, CEO da Hurst Capital. 

O funcionário precisa de dinheiro para comprar essas ações – e não é pouco dinheiro. Um direito de compra de 30.000 ações da OpenAI, por exemplo, por US$ 15 cada, sairia US$ 450.000. Aí entra o fundo da Cedar Tree. A gestora empresta dinheiro para esse funcionário conseguir exercer sua stock option e, em troca, cobra 5% de juros e fica com 40% das ações adquiridas.

Fonte: Hurst

O lucro para o fundo e o funcionário vai se concretizar no momento que o evento de liquidez acontecer. Nesta ocasião, o funcionário vende suas ações – provavelmente por um valor maior –, paga os valores devidos ao fundo e fica com o seu lucro. O fundo embolsa com o empréstimo e com o percentual recebido das ações.  

“A perspectiva de retorno é alta porque as opções são exercidas com base em um valuation relativamente baixo. Ao final, no evento de liquidez, espera-se que o valor da firma seja muito mais elevado, gerando ganhos significativos para todos os envolvidos”, diz Farache.

Como os brasileiros entram nessa?

CEO da Hurst Capital, Arthur Farache

A Hurst se tornou sócia do fundo da Cedar Tree, que é operado pela plataforma Equity Bee, com 5% de participação no ativo. Os proventos desse percentual são o lastro para os certificados de recebíveis emitidos no Brasil. 

Os títulos têm vencimento base de cinco anos, com investimento mínimo de R$ 10.000 e uma taxa de retorno estimada em 20% ao ano, mais a potencial valorização do dólar. No cenário mais otimista, esse retorno poderia chegar a 34% e, no mais conservador, seria de 10%. 

Mas não é o caso de pagamentos recorrentes. “É um investimento mais próximo do que é um venture capital ou private equity. Precisa de um prazo para alocação e leva um tempo para começar a dar retorno”, diz Gabriel Alberti, diretor de operações da Hurst. 

Ele afirma que o fundo internacional tem um prazo de dois anos para concluir suas aquisições, mas espera que o retorno para os investidores brasileiros comece na metade desse prazo. O ativo foi lançado em março e já tem 12 firmas investidas – todas unicórnios, com avaliações acima de US$ 1 bilhão. 

A startup mais valiosa é a Miro, com valor de mercado estimado em US$ 17,5 bilhões. Tem também a Netskope, de cibersegurança, avaliada em US$ 7,5 bilhões, e a Groq, de semicondutores, de US$ 2,8 bilhões. 

O investimento é arriscado e entra na classificação de investimentos alternativos. Alberti destaca que o investidor precisa estar ciente dos riscos, principalmente de liquidez. “É fundo de prazo maior e o ideal é que seja uma parcela menor da carteira do investidor. O retorno é alto, mas é futuro e tem uma série de riscos, de  liquidez a regulatório”, diz.

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Autor: Monique Lima

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