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Cobre fecha perto da estabilidade com indicadores e noticiário da China no radar

Os contratos futuros de cobre fecharam perto da estabilidade nesta segunda-feira (16), em uma sessão atenta ao noticiário da China, que contou com a divulgação de indicadores e novos desdobramentos sobre os estímulos para buscar impulsionar a economia. Apesar dos sinais diversos do governo, o ceticismo de que os apoios conseguirão reverter o quadro no país persiste.

O cobre para março fechou em baixa de 0,14%, a US$ 4,1910 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 0,14%, a US$ 9.069,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h05 (de Brasília).

Os desanimadores dados econômicos de novembro da China ressaltam o desafio que Pequim enfrenta para garantir uma recuperação sustentada do crescimento, segundo a Capital Economics. Para a consultoria britânica, os indicadores de novembro mostraram “uma inesperada perda de ímpeto”, visto que o avanço nas vendas do varejo desacelerou para 3%, depois de atingir em outubro o maior nível em oito meses.

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A Capital acredita que o arrefecimento em novembro será temporário, com a expansão voltando a ganhar força nos próximos meses em meio a mais medidas de apoio. “Mas duvidamos que os estímulos possam gerar mais do que uma melhora de curta duração”, principalmente porque é pouco provável que a atual força na demanda por exportações se mantenha quando o futuro presidente dos EUA, Donald Trump, começar a cumprir suas ameaças tarifárias, avalia.

A Fitch Ratings prevê mais medidas de estímulos econômicos na China em 2025, após o governo mudar de “prudente” para “moderadamente frouxa” a orientação para a política monetária. Segundo a análise, a alteração amplia a chance de o Banco do Povo da China (PBoC) entregar corte mais agressivo que a redução acumulada de 25 pontos-base prevista atualmente pela agência para o ano que vem.

No mesmo horário, a tonelada do alumínio caia 1,84%, a US$ 2.567,00. A do estanho subia 0,81%, a US$ 29.260,00. A do zinco tinha queda de 1,21%, a US$ 3.052,00. A tonelada do chumbo tinha baixa de 0,77% a US$ 1.998,00. E o níquel tinha queda de 0,98%, a US$ 15.695,00.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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