Dólar hoje reduz ritmo de alta com novos leilões de câmbio do Banco Central
O dólar hoje iniciou a sessão desta segunda-feira (16) com alta de 0,52%, a R$ 6,0626. O pregão é marcado por um novo leilão de câmbio do Banco Central, a alta médica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a votação das medidas fiscais no Congresso. O governo tem até a sexta-feira (20) para conseguir aprovar o pacote antes do recesso parlamentar.
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Lá fora, o dólar oscila perto da estabilidade frente moedas rivais e em ligeira alta ante as principais divisas emergentes pares do real. Há expectativas de corte de 25 pontos-base dos juros pelo Federal Reserve na quarta-feira (18) nos Estados Unidos.
Às 09h50, o dólar à vista subia 0,09%, a R$ 6,040.
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O Banco Central realizou, sem aviso prévio, um leilão à vista de dólares, que vendeu US$ 1,628 bilhão entre às 9h35 e 9h40. Foram aceitas 18 propostas, com taxa de corte de R$ 6,040. O lote mínimo do certame foi de US$ 1 milhão.
Às 10h20, o BC tem agendado um novo leilão de linha em uma oferta total de US$ 3 bilhões. A autoridade monetária pode ter identificado redução da liquidez e necessidade de prover moeda para operações típicas de fim de ano, como remessas de dividendos pelas firmas com matriz no exterior. Na semana passada, o BC já havia feito outros leilões.
O Boletim Focus desta segunda-feira trouxe uma piora nas expectativas para o câmbio. Agora, a mediana do mercado para o dólar ao final de 2024 subiu de R$ 5,95 para R$ 5,99. Há 4 semanas, a projeção era de R$ 5,60.
A estimativa intermediária para o fim de 2025 aumentou de R$ 5,77 para R$ 5,85, na sétima alta seguida. A projeção para o fim de 2026 subiu de R$ 5,73 para R$ 5,80 e, para o fim de 2027, de R$ 5,69 para R$ 5,70.
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Autor: Luíza Lanza