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Dólar dispara e vai a R$ 6,16 com tensão sobre as contas do governo e o cenário externo

O dólar hoje abriu em forte alta e superou a casa dos R$ 6,16, refletindo a tensão sobre as contas do governo e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que manteve o tom mais duro e apontou para a piora na expectativa da inflação. Os juros futuros também saltam nesta terça-feira (17).

O colegiado espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atinja 4,0% no acumulado de quatro trimestres até o segundo trimestre de 2026, o horizonte relevante da política monetária. A estimativa está acima do centro da meta, de 3%, e é maior do que a projeção do último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), de 3,6%.  “Concluiu-se que os determinantes de prazo mais curto, como a taxa de câmbio e a inflação corrente, e os determinantes de médio prazo, como o hiato do produto e as expectativas de inflação, se deterioraram de forma relevante”, avaliaram os membros do BC.

A ata também informa que a magnitude da deterioração de curto e médio prazo do cenário de inflação exigia uma postura mais tempestiva para manter o firme compromisso de convergência da inflação à meta. Os integrantes da diretoria do Banco Central também debateram que os “vários riscos se materializaram”, tornando o cenário mais adverso, mas menos incerto, e permitindo maior visibilidade para que o Comitê oferecesse uma indicação de como antevia as próximas decisões.

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O documento reforçou que a decisão da semana passada de elevar a Selic de 11,25% para 12,25% foi unânime, assim como a comunicação de que, em se confirmando o cenário esperado, antevê ajuste de mesma magnitude nas próximas duas reuniões.

No exterior, os investidores aguardam a decisão do Fed (o Banco Central dos Estados Unidos) sobre a taxa de juros, que deve ser divulgada ainda hoje, e digerem as falas de Trump sobre tarifas ao Brasil e alta dos juros dos Treasuries e de títulos europeus.

Às 9h22, o dólar à vista subia 0,80%, a R$ 6,1484. O dólar para janeiro recuava 0,09%, a R$ 6,1530. No mercado de juros, o contrato de depósito intermonetário (DI) para janeiro de 2026 tinha taxa de 15,045%, de 15,009% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 indicava 15,540% , de 15,408% no ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2029 apontava abre a 15,270%, de 15,117% no ajuste anterior

*Com informações do Broadcast

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Autor: E-Investidor

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