As promessas de Trump que são a maior ameaça para o mundo em 2025, segundo o Itaú
A área de Estratégias de Investimentos do Itaú Unibanco tem um grande risco no radar. Segundo Nicholas McCarthy, diretor da área de Estratégias de Investimentos do Itaú Unibanco, e Gina Baccelli, economista-chefe do setor, se Donald Trump levar a “ferro e fogo” suas promessas eleitorais — taxar produtos importados, reprimir a imigração e deportar imigrantes — o resultado será preocupante. Essas políticas tendem a gerar uma inflação maior nos Estados Unidos, afetar o Produto Interno Bruto (PIB), uma vez que imigrantes também são força de trabalho, e poderiam, inclusive, engatilhar uma queda abrupta das bolsas e recessão.
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Contudo, esse não é o cenário-base. McCarthy e Baccelli acreditam que Trump agirá com moderação. Isto porque o novo presidente norte-americano se cercou de profissionais técnicos em seu novo mandato.
“Nossa visão é construtiva. Pensamos que a retórica dele será usada muito mais como uma moeda de barganha para negociar com a China e outros países”, aponta McCarthy. “Tem muita ansiedade sobre o que vai ser o Governo Trump, mas nós achamos que será mais moderado. Seria ruim para o resto do mundo e para a própria economia americana (se Trump colocasse em prática as medidas)”, ressalta Bacelli. As opiniões foram compartilhadas em McCarthy e Baccelli uma coletiva promovida pelo Itaú em São Paulo nesta quarta-feira (18).
- Leia mais sobre isso aqui: “O Brasil está fora do radar do investimento estrangeiro”, diz diretor do Itaú
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Autor: Jenne Andrade