Após uma sessão turbulenta na quarta-feira (18), os principais mercados acionários internacionais se ajustam nesta manhã de quinta-feira (19): Nova York em alta, corrigindo possíveis exageros, e Europa em baixa em função das fortes quedas dos ativos após o fechamento da sessão anterior. Como é sabido, o Federal Reserve (Fed) cortou sua taxa em 0,25 pp e reduziu o número de cortes que vê em 2025 para dois, enquanto seu presidente, Jerome Powell, disse que a flexibilização futura exigiria novos progressos na inflação -o que, na prática, não tem acontecido na velocidade e intensidade que se espera.
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Em outros mercados, o dólar e os rendimentos dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) operam próximos da estabilidade, os contratos futuros do petróleo devolvem a queda registrada mais cedo, depois de cederem na véspera com as expectativas de menos cortes nas taxas americanas, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 1,08% na madrugada em Dalian, aos US$ 106,83 por tonelada.
À medida que o recesso parlamentar se aproxima, a demora na aprovação nas medidas fiscais deve continuar tensionando os mercados por aqui –porém, após a forte queda do Ibovespa ontem, podemos ver ajustes marginais acontecendo também. De fato, o EWZ, principal ETF do Brasil em Nova York, apontava leve alta no pré-mercado.
Agenda econômica
Brasil
O RTI foi publicado logo cedo (8h), com coletiva de imprensa posterior (11h). Além disso, o Banco Central fará leilão à vista de até US$ 3 bilhões (9h15) e o Tesouro fará leilão de compra e venda de títulos públicos, em condições ainda a serem divulgadas nesta manhã.
EUA
Saem dados atualizados do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre e pedidos semanais de auxílio-desemprego (10h30), além das vendas de moradias usadas em novembro (12h).
Europa
O Banco Central do Reino Unido (BoE) divulga sua decisão de política monetária (9h).
China
O Banco do Povo da China (PBoC) divulga sua decisão de política monetária (22h15).
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Autor: Ágora Investimentos
