Nos Estados Unidos, a última sessão da semana foi de forte recuo dos rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) e do dólar em escala global, e de avanço firme dos índices de Nova York nesta sexta-feira (20). Por lá, o gatilho para o aumento relativo do apetite ao risco veio, principalmente, de dois dados macroeconômicos: a inflação medida pelo PCE, que subiu menos do que o esperado (alta de 2,4% em base anual contra expectativa de avanço de 2,5%), e o índice de sentimento do consumidor, medido pela Universidade de Michigan, que subiu a 74 pontos em dezembro, em linha com o consenso, mas acima da última leitura de 71,8.
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Por outro lado, as bolsas da Europa recuaram após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizar mais tarifas à União Europeia. Já a ausência de estímulos da China–depois que o Banco do Povo da China (PBoC) deixou inalteradas as taxas de referência de longo prazo –continuou pesando sobre o preço das commodities.
Por aqui, além do pano de fundo favorável no exterior, o dólar e os juros futuros recuaram apoiados pelo avanço do pacote de corte de gastos do Governo no Congresso, além de declarações do Presidente da República a favor da autonomia do Banco Central sob o comando de Gabriel Galípolo.
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Beneficiado pelo cenário, o Ibovespa subiu de 0,75% aos 122.102 pontos, com giro monetário de R$ 38,8 bilhões, impulsionado pelo vencimento de opções sobre ações. No câmbio, o dólar recuou 0,84% frente ao real, cotado a R$ 6,07.
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Autor: Ágora Investimentos
