CVC (CVCB3) lança consórcio de viagens, mas como o mercado reagiu?
As ações da CVC (CVCB3) buscam conquistar o mercado em um ano bastante desafiador para os seus negócios. No acumulado de 2024, os papéis da agência de turismo acumulam uma desvalorização de 59% – uma das maiores perdas do Ibovespa, principal índice da B3. As perdas refletem o pessimismo dos investidores com a companhia em meio a deterioração do ambiente doméstico.
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Na segunda-feira (23), o Boletim Focus mostrou um aumento nas expectativas de inflação e dos juros devido ao aumento do risco fiscal do País. As projeções para a inflação para o fim de 2025 saíram de 4,34% para 4,84% em apenas um mês. Já para a Selic, as estimativas subiram de 12,25% para 14,75% durante o mesmo período. As expectativas tornam o ambiente de negócios mais difícil visto que o acesso ao crédito no mercado e o poder de compra dos consumidores ficaram mais restritos.
Na tentativa de driblar esse cenário desafiador, a agência de turismo lançou neste mês consórcio de viagens e intercâmbio para impulsionar o crescimento das vendas. Com créditos a partir de R$2.500, o “Viagem Programa”, como é denominado o programa, permite a compra de pacotes de viagens com condições de pagamento em até 36 vezes.
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A novidade ajudou as ações a ter um fôlego em três pregões consecutivos após o lançamento do programa. Nos dias 9, 10 e 11 de dezembro, os papéis da agência de turismo subiram 0,97%, 5,29% e 9,46%, respectivamente. No entanto, os ganhos não foram suficientes para reverter as perdas da firma na bolsa de valores. Em dezembro, as ações da CVC (CVCB3) acumulam uma queda de 40,83%.
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Autor: Daniel Rocha