Taxas de títulos de inflação abrem 2025 em alta e Tesouro Direto tem nova paralisação
As paralisações que se tornaram comuns no Tesouro Direto não ficaram restritas a 2024, e já dão as caras na primeira sessão do novo ano. Os títulos públicos têm mais uma vez as negociações suspensas nesta quinta-feira (2), em mais um dia de volatilidade nas taxas, que fecharam o ano passado renovando máximas.
O Tesouro Nacional costuma interromper a plataforma em momentos de sobe e desce mais intenso nas taxas, o que virou rotina especialmente nos meses de novembro e dezembro, diante da diminuição da liquidez nos mercados, e do sentimento de incerteza entre investidores.
Antes da suspensão, as taxas dos títulos de inflação operavam em alta, com o Tesouro IPCA+ 2029 pagando 7,81% ao ano de juro real, ante 7,77% no fechamento de 2024. O papel chegou a atingir 7,86% de remuneração além da inflação em dezembro.
Já os juros reais do Tesouro IPCA+ 2035, que já haviam encerrado 2024 em patamar recorde, foram a 7,56% nesta manhã. Alta também nos demais vértices: o juro do de 2045 saltou de 7,23% para 7,29%, e o de 2055 foi de 7,34% a 7,40% no componente prefixado.
Entre os prefixados, havia leve alívio no Tesouro Prefixado 2027, que pagava 15,87%, ante 15,91% no dia 30. Por outro lado, a taxa do papel com vencimento em 2031 rompia novo recorde, a 15,59%, ante 15,50% na sessão anterior.
Nesta quinta, vale lembrar, o Tesouro Direto não fará a habitual cobrança da taxa de custódia, que passa a ser aplicada apenas na venda antecipada, no vencimento da posição ou no pagamento de juros de títulos – o que ocorrer primeiro. Não é preciso, portanto, deixar saldo na conta.
Confira as taxas dos títulos públicos disponíveis no Tesouro Direto na manhã desta quinta-feira (2):
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Autor: Paulo Barros