Abertura de Mercado: Crescem as incertezas sobre a China

A primeira sexta-feira de 2025 começa de uma forma bastante indefinida no exterior, com as principais bolsas europeias impactadas pelo desempenho negativo de ações ligadas ao consumo, tecnologia e mineração, enquanto os índices futuros de Nova York têm altas modestas –assim como foi o início da sessão de quinta-feira (2). Essa falta de direcionadores também se reflete em outros mercados, já que a maioria das moedas emergentes tem variação modesta e o dólar registra a primeira baixa em oito sessões, enquanto os rendimentos dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) têm pouca variação.

Entre as principais commodities, os preços futuros do minério de ferro despencaram mais de 2% em Singapura, rumo à mínima de sete semanas, impactados pelo sentimento de aversão ao risco nos mercados monetários globais no início do ano e pela persistente falta de novos estímulos chineses, enquanto os contratos futuros do petróleo reverteram a alta registrada mais cedo e caem agora pela manhã, também diante da incerteza dos investidores com o mercado.

Por aqui, em dia de agenda esvaziada e após queda dos juros futuros que levou o mercado a reduzir a precificação de alta da Selic este mês de 1,50 pp para 1,25 pp, o ânimo entre os investidores também deve ser contido, sugerindo uma nova sessão de oscilações estreitas para a maioria dos ativos.

O Banco Central oferta 15.000 contratos de swap cambial para rolagem (entre 11h30 e 11h40).

O Instituto para Gestão da Oferta (ISM) divulga (12h) o índice de gerentes de compras (PMI) industrial e, mais tarde (13h), o presidente do Federal Reserve (Fed) de Richmond, Tom Barkin, participa do Fórum de Perspectivas Econômicas.Confira aquiNosso Guia de Ações com recomendações e múltiplos das firmas de nossa cobertura.