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O ativo indicado pelo Itaú BBA para ganhar 106% de juro real em 10 anos

O Itaú BBA divulgou, na última segunda-feira (6), o relatório mensal de estratégias para a renda fixa. A instituição financeira ressalta o cenário desafiador para o mercado monetário, uma vez que a curva de juros já precifica uma taxa Selic de 16,5% ao ano na segunda metade de 2025, enquanto as perspectivas para a inflação foram revisadas para cima no primeiro Boletim Focus do ano. Agora, em vez de um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,5% até dezembro, a projeção é de que os preços avancem 4,95%. Essa piora nas expectativas, entretanto, gera grandes oportunidades nos ativos conservadores.

Por exemplo, os títulos IPCA+ já estão pagando 7,5% de juro real ao ano – em uma década, isto significa um ganho de 106% acima da variação da inflação. Entre esses papéis, os mais indicados pelo BBA são aqueles com vencimentos superiores a cinco anos – desta forma, o investidor conseguirá manter rendimentos altos e acima da inflação no médio prazo. A Selic nas alturas também mantém a atratividade dos pós-fixados, como o Tesouro Selic, considerados a “melhor escolha” para navegar no curto prazo e “amortecer” a volatilidade esperada nos próximos meses. Os prefixados, que oferecem retornos que chegam a 16% ao ano, devem completar o portfólio, mas com vencimentos mais curtos, entre dois e três anos.

Já quando o assunto é crédito privado, os ativos isentos de Imposto de Renda (IR) seguem nos holofotes. Esses papéis, aponta o BBA, se beneficiam de taxas ainda mais atrativas em função de não serem tributados.

A carteira de renda fixa do Itaú BBA

Os top picks de janeiro do Itaú BBA incluem títulos pós-fixados, prefixados e IPCA+ do Tesouro Direto. Na seara dos pós-fixados, o Tesouro Selic 2027 é a melhor escolha. Já nos prefixados e IPCA+, a opção é pelo Tesouro Prefixado 2027, Tesouro IPCA+2029 e Tesouro IPCA+ 2045.

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“Embora seja esperada continuidade do cenário de taxa Selic elevada nos próximos trimestres, em horizontes mais longos o retorno de títulos pós-fixados deve convergir para o nível de equilíbrio, ao redor de 5,0% ao ano acima da inflação, e abaixo portanto dos níveis oferecidos nos títulos indexados à inflação”, diz o BBA.

No crédito privado, os títulos isentos da Rumo (RUMOA3), Águas do Rio (RISP14, RISP12 e RISP24) e Rio+ Saneamento (SABP12) são as principais escolhas para o público em geral; os papéis da BRF (CRA020002H1), Prio (PEJA23), Intervias (IVIAA0) e Águas do Rio (RIS422), por sua vez, são os “top picks” para investidores qualificados. Ou seja, aqueles que possuem pelo menos R$ 1 milhão em investimentos ou certificações financeiras.

 

 

 

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Autor: Jenne Andrade

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