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Quanto custa morar de aluguel em Nova York? Veja se cabe no bolso

Nova York (EUA), frequentemente associada ao glamour e ao protagonismo global, também carrega a fama de ser uma das cidades mais caras do mundo. Para os aspirantes a moradores da “Big Apple”, o custo do aluguel tornou-se um grande desafio.

De acordo com a Fortune, um indivíduo precisa ter uma renda anual superior a US$ 135 mil (cerca de R$ 825 mil) para alugar um imóvel sem comprometer mais de 30% de sua renda – parâmetro considerado ideal para uma habitação confortável. Há cinco anos, esse valor era de US$ 111 mil, evidenciando um aumento de 22%.

Esse cenário não é exclusividade de Nova York. Outras regiões, como Massachusetts, também apresentam altos custos de aluguel que ultrapassam a renda média das famílias locais. Mas é na metrópole nova-iorquina que os números atingem picos alarmantes. Em abril de 2024, o custo médio de um aluguel chegou a US$ 3.700 (cerca de R$ 22 mil) mensais , maior patamar desde setembro de 2023, segundo relatório do StreetEasy, parte do Zillow Group.

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Para quem se muda para a cidade, os custos iniciais não são menos impactantes. Em 2023, novos inquilinos desembolsaram, em média, US$ 10.454 para cobrir o primeiro aluguel, depósitos de segurança e taxas de corretagem. Essa alta é atribuída, em grande parte, à crescente demanda por imóveis em áreas como Brooklyn e Queens, que sofrem com ofertas restritas.

Apesar do aumento contínuo, a taxa de crescimento anual dos aluguéis desacelerou, ficando abaixo dos 14% registrados no ano anterior. Ainda assim, a perspectiva continua distante para muitos. Dados da Bloomberg mostram que apenas 5% dos imóveis em Nova York são compatíveis com a média salarial local, que girou em torno de US$ 89 mil em 2023. Para que um trabalhador gaste até 30% de sua renda com moradia, o aluguel deveria ser de US$ 2.216, quase US$ 1.500 abaixo do custo médio atual.

A crise de acessibilidade habitacional intensifica-se com a escassez de moradias. New York enfrentou um déficit de aproximadamente 380 mil unidades, tornando a situação ainda mais desafiadora. Desta forma, viver na cidade dos sonhos exige cada vez mais planejamento monetário.

Colaborou: Gabrielly Bento.

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Autor: Jéssica Anjos

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