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Fundos listados são opção para ganhos com renda fixa a preços menores, diz Tiago Reis

Fundos listados são opção para ganhos com renda fixa a preços menores, diz Tiago Reis

Os fundos listados em Bolsa, como Fundos Imobiliários e Fiagros, ensaiaram uma recuperação em 2024, que logo foi derrubada com o novo ciclo de aumento de juros. O resultado disso foram preços de cotas descontados em relação ao valor patrimonial desses ativos. Para Tiago Reis, presidente do Conselho do Grupo Suno, o cenário é uma oportunidade para ganhos… com renda fixa.  

Embora os ativos sejam de renda variável, muitos desses fundos estão investidos em títulos de renda fixa que estão pagando bons juros. “Tem várias carteiras de crédito negociando com 30% de desconto dentro dos fundos listados. É uma oportunidade de preço muito melhor do que comprar o título individualmente”, disse Reis, em painel neste quarta-feira (15) do do Onde Investir 2025, promovido pelo InfoMoney.  

Segundo o fundador da Suno, há muitos gestores que estão optando por comprar participação em fundos que estão com preços menores do que entrar nos próprios certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) ou do agronegócio (CRAs).  

“Muitos investidores que compraram FIIs ou Fiagros quando foram listados na Bolsa vendem quando dá uma chacoalhada, porque não estão preparados para a volatilidade. Cai, eles vendem, e compram um título que não tem liquidez. Na prática, deixaram dinheiro na mesa”, afirmou Reis no painel.   

Enquanto a maior parte dos olhares estão voltados para a renda fixa, Reis afirma que nunca viu um momento com tantas oportunidades em fundos listados como agora.  

“Sinto que o investidor que topa um pouco de volatilidade vai ser muito bem remunerado, mesmo no crédito privado”

— Tiago Reis, presidente do Conselho do Grupo Suno

Renda fixa é o brilho  

Marília Fontes, sócia-fundadora da Nord Investimentos, trouxe o contraponto a Tiago Reis no painel do Onde Investir 2025. Segundo ela, há muitas similaridades entre os títulos públicos do governo neste ano e em 2016, a última vez que as taxas estiveram tão altas.  

Títulos de inflação que em 2016 renderam 45%, hoje estão cotados no mesmo valor”, afirmou. “Há muitas similaridades, como a sinalização de aumento dos juros que atrapalhou a rentabilidade da Bolsa, falta de credibilidade fiscal, desaceleração da economia e aumento da inflação.” 

Naquele ano, os títulos de IPCA+ foram até 7,5% de juro real, enquanto os prefixados subiram até 16%. Os papeis de inflação já estão lá, mas os prefixados ainda estão no nível de 15%.  

Ainda assim, o momento é mais favorável para os títulos pós-fixados. A sinalização de aumento de juros até o nível de 15% – ou mais – favorece o papel que acompanha a remuneração da Selic.  

“Os títulos pós-fixados são para os investidores que acham que os indicadores não vão melhorar. Já o prefixado é para quem vê dias melhores no futuro”

— Marília Fontes, sócia-fundadora da Nord Investimentos

Não que não haja espaço para os outros títulos na carteira: “do ponto de vista de alocação, ter rentabilidades de 7,5% e 15% é uma ótima. Se pensa no longo prazo, acho que vale a pena alocar sim.” 

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Autor: Monique Lima

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