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Prévia da Tenda (TEND3) decepcionou o mercado? Veja o que fazer com as ações da construtora

A Tenda (TEND3) reportou prévia operacional “pouco atraente para o investidor”, dizem os analistas da Ágora Investimentos e do Citi em relatórios publicados nesta quarta-feira (15). Os especialistas comentam que a firma teve um “sólido desempenho operacional em 2024”, mas com queda na velocidade das vendas no quarto trimestre de 2024 e com números aparentemente baixos em relação ao terceiro trimestre.

A construtora Tenda apresentou uma cifra de R$ 984 milhões em vendas líquidas no quarto trimestre de 2024, alta de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior. A velocidade de vendas (VSO) no quarto trimestre de atingiu 25% para a Tenda, recuou de 2 pontos porcentuais em relação ao quarto trimestre de 2023. Já a VSO da Alea, que braço de negócios da construtora, caiu para 11% no quarto trimestre de 2024, baixa de 7 pontos porcentuais na comparação com o mesmo ciclo de 2023. Os lançamentos atingiram R$ 1,6 bilhão no quarto trimestre de 2023, aumento anual de 37%.

Na visão dos analistas da Ágora Investimentos e Bradesco BBI, apesar de apresentar um sólido desempenho operacional no acumulado de 2024, a Tenda registrou números operacionais mistos no quarto trimestre. Eles comentam que o ponto negativo foi a queda na velocidade nas vendas, de 2 pontos porcentuais na Tenda e de 7 pontos porcentuais na comparação com a Alea.

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“Mantemos nossa recomendação de compra para a ação TEND3, negociada em 3,8 vezes no múltiplo Preço sobre Lucro (P/L) esperado para 2025. Também vemos melhorias na firma após redução significativa do risco de negócio da Alea com a capitalização de R$ 80 milhões anunciada em dezembro de 2024, que avaliou a subsidiária em R$ 1,1 bilhão”, dizem Bruno Mendonça do Bradesco BBI e Wellington Lourenço da Ágora Investimentos, que assinam o relatório em conjunto.

O preço-alvo de TEND3 estimado pela Ágora é de R$ 23 para o fim de 2025, uma possível alta de 89,1% na comparação com o fechamento de terça-feira (14), quando a ação encerrou o pregão a R$ 12,16.

Números mais baixos mudaram a recomendção para a Tenda (TEND3)?

Segundo informações do Broadcast, o Citi destacou a desaceleração da taxa de vendas sobre oferta (VSO) do último trimestre de 2024 na Tenda. A taxa chegou a 23%, uma diminuição de 4,8 pontos porcentuais em relação ao terceiro trimestre. “É importante notar que a queda no preço médio dos lançamentos da Tenda no segundo semestre reflete principalmente a maior participação da região nordeste no mix de lançamentos da firma”, explica o analista André Manzine, em relatório.

O banco menciona que a Tenda teve números aparentemente baixos no quarto trimestre de 2024 em relação ao terceiro trimestre, porém relembra que a firma teve um impacto positivo no terceiro trimestre graças às 1.361 unidades adiadas no trimestre anterior. O Citi tem recomendação de compra para Tenda, mas reforça que classifica o ativo como alto ricos. O preço-alvo é de R$ 17 para o fim de 2025. Considerando o fechamento de R$ 12,16, o papel tem potencial de valorização de 39,8%.

Ou seja, mesmo que os números apresentados pela Tenda (TEND3) foram considerados fracos, os analistas recomendam compra para o ativo. No entanto, o investidor deve se lembrar que o papel é classificado com um investimento de alto risco. Desse modo, o melhor é ver se o seu perfil comporta a grande volatilidade que a ação pode enfrentar.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Bruno Andrade

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