O que a fusão entre a Azul (AZUL4) E Gol (GOLL4) significa para o setor aéreo? Santander avalia
O Santander (SANB11) considera que a possível fusão entre a Azul (AZUL4) e a Gol (GOLL4) melhorará significativamente a competitividade do setor aéreo brasileiro, mas acredita que será um caminho “longo e tortuoso” até que as sinergias que a junção poderia proporcionar sejam alcançadas.
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“Mais especificamente, acreditamos que a nova companhia sofreria em algumas frentes, como a integração da frota, dado o uso de aeronaves diferentes pelas firmas objeto de fusão, o que implicaria uma falta de sinergias quando se trata de treinamento de pilotos, mecânicos de aeronaves, centros de manutenção, entre outros”, escrevem os analistas Lucas Barbosas, Felipe Ballevona e Gabriel Tinem, em relatório. Além disso, os profissionais dizem continuar a ver um ambiente macro pouco inspirador para as companhias aéreas brasileiras, com incertezas ainda generalizadas e preços do petróleo em ascensão.
“Embora os efeitos a longo prazo da concentração possam ser negativo para a LATAM Airlines, acreditamos que a firma poderia se beneficiar do complexo de fusões da Azul por vários anos, pois poderia dificultar um movimento mais agressivo da nova companhia”, destaca o banco.
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O Santander tem recomendação neutra para os papéis da Azul, com preço-alvo de R$ 6, o que representa um potencial de valorização de 36% sobre o último fechamento, na quarta-feira (15).
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Autor: Estadão Conteúdo