2025 será um ano desafiador para os bancos brasileiros na visão do Citi; veja a avaliação
O Citi prevê que 2025 será um ano desafiador para os bancos brasileiros. A combinação de condições macroeconômicas mais “difíceis” e um ciclo de crédito estendido, segundo o banco, induz a revisões negativas para os lucros das firmas.
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No caso do Bradesco (BBDC3;BBDC4), o banco reduziu em 9% a estimativa do lucro líquido de 2025, para R$ 21,3 bilhões. Para o Banco do Brasil (BBAS3), a previsão é alta de 5% no ano, para R$ 40,7 bilhões. Para o Nubank (ROXO34), embora as estimativas tenham permanecido inalteradas, o Citi continua 11% abaixo do consenso, em US$ 2,5 bilhões.
O Itaú Unibanco (ITUB4) e o BTG Pactual (BPAC11) são as top picks (preferidas) do banco. Em relação ao Itaú, o Citi espera uma exposição limitada ao ciclo de aumento de juros, devido aos seus clientes de renda mais alta e a menor sensibilidade no tesouro. Já sobre o BTG, o banco espera que siga entregando melhorias moderadas de retorno sobre o capital (ROE), por meio de seu fluxo de receita diversificado.
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“O ciclo do aumento de juros não afeta apenas as taxas de inadimplência no Brasil, mas também os resultados do tesouro para alguns bancos”, resumem os analistas Gustavo Schroden, Arnon Shirazi e Brian Flores.
A recomendação permanece neutra para o Banco do Brasil, Bradesco e Santander (SANB11), com respectivos preços-alvo de R$ 26, R$ 12,70 e R$ 26. O Citi reitera compra para BTG Pactual e Itaú, com preço-alvo de R$ 40 para ambos. E para o Nu, a recomendação é de venda, com preço-alvo de US$ 11.
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Autor: Estadão Conteúdo