Haddad: “Não vou ser candidato em 2026”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta sexta-feira (17) que não será candidato a nenhum cargo nas eleições de 2026 – muito menos à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ainda pode disputar um novo mandato. 

O chefe da equipe econômica concedeu entrevista à CNN Brasil e foi questionado se poderia se candidatar à Presidência da República ou a algum outro cargo no pleito de 2026, como governador de São Paulo ou senador. Haddad rechaçou essa possiblidade. 

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“Temos de corrigir as distorções, assim como fizemos com o imposto sobre o consumo. Queremos buscar justiça e neutralidade, um jogo de ganha-ganha”, disse o ministro da Fazenda

“Não vou ser candidato. Em 2012, foi a minha primeira eleição [foi eleito prefeito de São Paulo]. Nunca tinha concorrido a nada. Depois de 2013, de tudo o que aconteceu, sobretudo com o presidente Lula, eu disse que só sossegaria na hora em que o presidente Lula pudesse concorrer e ser julgado pela população”, disse o ministro da Fazenda. 

“Estou muito tranquilo com o trabalho que foi feito pelos meus companheiros, pelo PT, por todos os partidos progressistas, para defender a democracia. Fiquei muito feliz com a volta do Lula ao poder. Não tenho intenção de ser candidato em 2026”, completou Haddad. 

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“Nós não estamos conseguindo informar, mas não é culpa da imprensa ou do governo. Mentira é que nem vírus. Você só produz a vacina depois de conhecer o vírus”, afirmou o ministro da Fazenda

Derrotas em 2016, 2018 e 2022

O atual ministro da Fazenda foi o candidato do PT à Presidência da República nas eleições de 2018, quando Lula estava preso em Curitiba, condenado por corrupção no âmbito da Operação Lava Jato – depois teve suas condenações anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Na ocasião, Haddad chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Jair Bolsonaro. 

Quatro anos depois, em 2022, Haddad foi candidato ao governo de São Paulo, novamente disputou o segundo turno, mas perdeu para Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos). 

Depois da vitória à prefeitura de São Paulo, em 2012, Haddad tentou a reeleição, mas terminou em segundo lugar em 2016, não alcançando sequer o segundo turno. Na época, João Doria (então no PSDB) foi eleito prefeito já no primeiro turno. 

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