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Vai financiar um imóvel? Veja as novas condições da Caixa para 2025

A Caixa Econômica Federal anunciou um novo aumento nas taxas de juros para financiamentos imobiliários, afetando muitos brasileiros que sonham com a casa própria. A medida, que entrou em vigor a partir de 2 de janeiro, impacta diretamente os contratos ligados ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), destinados principalmente à classe média.

Conforme a Agência Brasil, as novas taxas variam de 1 a 2 pontos percentuais, conforme o tipo de crédito. Na linha corrigida pela Taxa Referencial (TR), os juros subiram para TR mais 10,99% a 12% ao ano, enquanto anteriormente estavam entre TR mais 8,99% e 9,99%.

Já nas linhas associadas às despesas de poupança, as taxas subiram para poupança mais 4,12% a 5,06% ao ano, ante os valores anteriores que variavam de poupança mais 3,1% a 3,99%.

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Em comunicado oficial, a Caixa explicou que a definição dos juros segue critérios baseados em condições de mercado e em análises conjunturais. “A Caixa esclarece que a definição das taxas de juros do banco se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito”, explicou.

O banco destacou que as mudanças afetam exclusivamente os financiamentos vinculados ao SBPE, voltados para a classe média e custeados com recursos de poupança. Por outro lado, as linhas de crédito do programa Minha Casa, Minha Vida, destinadas a famílias com renda de até R$ 8 mil e imóveis de até R$ 350 mil, permaneceram inalteradas.

A instituição, que responde por aproximadamente 70% dos financiamentos imobiliários no Brasil, já havia alterado as condições de crédito recentemente. Em novembro, aumentou o valor mínimo de entrada de 20% para 30% e novas opções dinâmicas atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), indicador influenciado diretamente pela Selic.

Essas mudanças refletem os desafios enfrentados pelo setor, como a alta da Selic – que passou de 10,5% para 12,25% desde setembro – e a escassez de recursos disponíveis. Além disso, o aumento nos saques de poupança, somado às novas restrições nas Letras de Crédito Imobiliário (LCI), tem limitado a capacidade de concessão de crédito habitacional para financiamentos imobiliários.

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Colaborou: Gabrielly Bento.

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Autor: Jéssica Anjos

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