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Mercado financeiro hoje: retorno de Trump à Casa Branca, leilão de US$ 2 bilhões do BC e mais 4 assuntos que devem ficar no radar nesta segunda-feira

A posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos concentra as atenções globais na agenda econômica desta segunda-feira (20), dia também de feriado de Martin Luther King Jr., que deixa mercado de ações e Treasuries (títulos da dívida estadunidense) fechados no país. Por aqui, o mercado monetário hoje acompanha o relatório Focus e dois leilões de linha do Banco Central (BC).

Ainda na agenda econômica hoje, acontece a primeira reunião ministerial do ano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Já nos dias seguintes, tem reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) na quinta-feira (23), e na sexta-feira (24), são esperados o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de janeiro e a nota do setor externo.

No mercado internacional, ao longo da semana, saem os balanços da Netflix (NFLX34), 3M (MMMC34) e United Airlines (UAL) na terça-feira (21). Na quarta-feira (22), além dos balanços da Procter & Gamble e Alcoa, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participa de conversa em Fórum Econômico Mundial, em Davos.

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Na quinta-feira (23), saem os pedidos de auxílio-desemprego dos EUA e o índice de confiança do consumidor da zona do euro. A sexta-feira (24) é mais robusta, com decisão sobre juros do Banco do Japão (BoJ), índice de gerentes de compras (PMI) composto da Alemanha, zona do euro, Reino Unido e EUA, além do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan e balanço da American Express (AXPB34).

Confira os 6 destaques do mercado monetário hoje

Posse de Donald Trump

Donald Trump retorna à Casa Branca nesta segunda-feira (20), em cerimônia com início às 11h30 no horário de Brasília. A partir de então, o mundo estará atento aos primeiros movimentos do 47º presidente dos Estados Unidos. Veja aqui detalhes sobre o novo governo.

Nos mercados, o clima é de otimismo, precificando um cenário favorável às criptomoedas e à bolsa americana, apesar dos desafios que deverão surgir num mundo mais inflacionário com o dólar mais forte, juros mais altos e elevação dos preços do petróleo.

Além disso, analistas avaliam que o futuro das operações do TikTok nos EUA deverá ter efeitos sobre outras negociações importantes entre os dois países, a depender do cumprimento da promessa de Trump sobre adiar o banimento do aplicativo.

O presidente republicano também informou que seu governo começa na terça-feira (21) a maior operação de deportação de imigrantes nos EUA.

Bolsas internacionais

O dia em que Trump volta à Casa Branca deve ser de menor liquidez nos mercados em geral por causa do feriado nos EUA.

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Na Europa, as principais bolsas têm sinal positivo, mas com fôlego limitado diante da expectativa sobre as políticas de tarifas que o presidente americano irá adotar. Trump impor tarifas comerciais para levar indústrias de volta aos EUA.

Na Ásia, a maioria fechou em alta, em meio a sinalizações de Trump de uma postura mais suave em relação à China e após o banco central do país (PBoC) manter as principais taxas de juros estáveis.

Leilões de dólar do Banco Central

O Banco Central realiza dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra, os chamados “leilões de linha”, na modalidade pós-fixado Selic, nesta segunda-feira, no total de US$ 2 bilhões.

É a primeira oferta de linhas pelo BC em meses de janeiro desde 2023. Em dezembro, foram injetados US$ 32,575 bilhões no mercado de câmbio por meio de leilões à vista de dólares e leilões de linha, em meio à forte saída de dólares do País.

O leilão “A”, de US$ 1 bilhão, acontece de 10h20 às 10h25. O leilão “B”, também de US$ 1 bilhão, das 10h40 às 10h45. A taxa de câmbio usada para a venda de dólares será a Ptax das 10h.

Boletim Focus

O relatório Focus do Banco Central trouxe, nesta segunda-feira (20), novas atualizações para os principais indicadores da economia, como Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e Selic

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Para a inflação de 2025, a mediana do boletim passou de 5% a 5,08%, acima do teto da meta. Já para 2026, a previsão foi de 4,05% para 4,10%.

Nos horizontes mais longos, o documento do BC manteve em 3,90% o IPCA de 2027 e, em 2028, foi de 3,56% a 3,58%.

As previsões para Selic em 2025 permaneceram em 15%. Já em 2026, foram de 12% a 12,25%. Tanto em 2027, quanto 2028, as apostas do relatório Focus se mantiveram em 10,25% e 10% respectivamente.

Commodities

O contrato mais negociado do minério de ferro no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange, para maio de 2025, fechou em alta de 0,13%, cotado a 800,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 109,27.

Já o petróleo cai após o início do cessar-fogo na Faixa de Gaza. Tanto Brent, como WTI recuavam 0,52% por volta de 8h05 (de Brasília).

Mercado brasileiro

Enquanto Trump fica sob os holofotes em Washington D.C, o presidente Lula deve cobrar nesta segunda-feira dos ministros ações concretas das pastas para mostrar à população, já com foco na disputa eleitoral de 2026. O presidente quer uma lista do que será entregue em 2025.

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Perto do fim do recesso, três das maiores frentes parlamentares do Congresso agora articulam derrubar no plenário as mudanças feitas pelo petista no texto final da lei. A ofensiva deve ganhar força na primeira semana de fevereiro, após as eleições para o comando da Câmara e do Senado, no momento em que os congressistas também estarão discutindo o Orçamento de 2025. Esses e outros assuntos ficam no radar do mercado monetário hoje.

* Com informações do Broadcast

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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