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Unidade de navegação aeroespacial da Boeing vira disputa entre compradores interessados

A possível venda pela Boeing de sua unidade de navegação Jeppesen está atraindo grandes fornecedores de aviação e pretendentes de private equity antes do prazo final para a primeira rodada de propostas na próxima semana, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

A RTX e a Honeywell International estão entre as firmas que estão avaliando a Jeppesen, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas porque as informações são privadas. O ativo também atrai o interesse de firmas especializadas em fusões e aquisições, incluindo Advent, Blackstone, Carlyle Group, Thoma Bravo, Veritas Capital e Warburg Pincus, antes do prazo final de 29 de janeiro, disseram as pessoas.

A GE Aerospace e a TransDigm Group também estão entre os possíveis licitantes que podem estudar o negócio, disseram as pessoas. A Jeppesen, que fornece planos de voo interativos, poderia render de US$ 6 bilhões a US$ 8 bilhões para a Boeing, disseram as pessoas.

As deliberações estão em andamento e não está claro quais pretendentes farão ofertas formais. A fabricante de aviões contratou consultores no final do ano passado para explorar uma alienação da Jeppesen, embora ainda possa optar por manter o negócio.

A Boeing disse em um comunicado que não comenta rumores ou especulações de mercado. Os representantes da RTX, GE, Advent, Blackstone, Carlyle, Thoma Bravo e Warburg Pincus não quiseram comentar. Os porta-vozes da Honeywell, TransDigm e Veritas não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

A Boeing tem procurado reduzir o peso de sua dívida à medida que o fabricante de aviões em apuros se recupera de uma série de erros. A firma vem enfrentando as consequências de um acidente quase catastrófico em janeiro de 2024, que desacelerou a produção de seu avião mais vendido, o 737 Max, bem como uma greve de 53 dias que fechou suas fábricas na Costa Oeste.

A Jeppesen é lucrativa e conta com uma ampla base de clientes, desde companhias aéreas até pilotos amadores. A firma, que a Boeing adquiriu em 2000 por US$ 1,5 bilhão, está entre os ativos não essenciais que a Boeing está considerando se desfazer, à medida que a fabricante de aviões procura reduzir sua dívida de US$ 58 bilhões.

O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, disse que está analisando o portfólio da firma para estudar se um negócio ou produto se encaixa na estratégia de longo prazo ou se seria melhor em outro lugar. Espera-se que as mudanças no portfólio, que também podem incluir programas governamentais não lucrativos, sejam um ponto focal para os investidores quando a fabricante de aviões apresentar seus lucros em 28 de janeiro.

As ações da Boeing caíram 1,1% no pregão pós-mercado de quinta-feira (23), depois que a firma divulgou uma receita preliminar para o quarto trimestre que não atingiu a estimativa média dos analistas.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Bloomberg

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